Jesus disse amai mesmo os vossos inimigos,
ele nos disse com essas palavras para esquecer suas ofensas,
perdoar o mal que nos fazem, pagar o mal com o bem.
Além do mérito que isso resulta aos olhos de Deus, mostra aos olhos dos homens a verdadeira superioridade.
Meu Deus, perdoo a ……… o mal que me fez e o que quis me fazer, como desejo que me perdoeis, e que ele também me perdoe, as injustiças que eu possa ter cometido.
Se o haveis colocado no meu caminho como uma prova, que seja feita a vossa vontade. Desviai de mim, meu Deus, a ideia de maldizê-lo, e todo desejo malévolo contra ele.
Fazei com que eu não experimente nenhuma alegria com as infelicidades que poderiam lhe chegar, nem nenhuma inquietação com os bens que poderiam lhe ser concedidos, a fim de não enlamear minha alma com pensamentos indignos de um cristão.
Possa vossa bondade, Senhor, em se estendendo sobre ele, conduzi-lo aos melhores sentimentos para comigo.
Bons Espíritos, inspirai-me o esquecimento do mal e a lembrança do bem. Que nem o ódio, nem o rancor, nem o desejo de lhe retribuir o mal com o mal entrem em meu coração, porque o ódio e a vingança não pertencem senão aos maus Espíritos, encarnados e desencarnados.
Que eu esteja pronto, ao contrário, em lhe estender mão fraterna, a lhe retribuir o mal com o bem, e vir em sua ajuda se isso estiver em seu poder.
Desejo, para provar a sinceridade de minhas palavras, que me seja oferecida ocasião de lhe ser útil; mas sobretudo, meu Deus, preservai-me de fazê-lo por orgulho ou ostentação, em o oprimindo por uma generosidade humilhante, o que me faria perder o fruto da minha ação, porque então eu mereceria que estas palavras do Cristo me fossem aplicadas: Já haveis recebido vossa recompensa.
Os maus Espíritos não vão senão onde acham com o que satisfazerem a sua perversidade; para afastá-los, não basta pedir-lhes nem mesmo ordenar; é preciso despojar de si o que os atrai. Os maus Espíritos farejam as chagas da alma, como moscas farejam as chagas do corpo; do mesmo modo que limpais o corpo para evitar a bicheira, limpai também a alma de suas impurezas para evitar os maus Espíritos. Como vivemos num mundo onde pululam os maus Espíritos, as boas qualidades do coração não nos colocam ao abrigo de sua tentativas, mas dão a força de lhes resistir.
Prece
“Em nome de Deus Todo-Poderoso, que os maus Espíritos se afastem de mim, e que os bons me sirvam de proteção contra eles!
Espíritos malfazejos, que inspirais aos homens maus pensamentos; Espíritos trapaceiros e mentirosos, que os enganais; Espíritos zombeteiros, que vos divertis com a sua credulidade, eu vos repilo com todas as forças de minha alma e fecho o ouvido às vossas sugestões; mas peço para vós a misericórdia de Deus.
Bons Espíritos, que vos dignais me assistir, dai-me a força de resistir à influência dos maus Espíritos, e as luzes necessárias para não ser vítima de seus embustes. Preservai-me do orgulho e da presunção; afastai do meu coração o ciúme, o ódio, a malevolência e todo sentimento contrário à caridade, que são tantas outras portas abertas ao Espírito do mal.”
Então, ao decidir, decida também matar os temas como ilustração para sempre…
Se você diz que perdoou apenas porque aceitou o culpado, mas lembra a ele de seu erro sempre que ele erre, então, você não o perdoou, apenas o seqüestrou a você.
O perdão não tira a nossa memória dos fatos, mas tira a emoção deles, e, além disso, mata o fato/passado como argumento para a vida contra a pessoa.
Ninguém é obrigado a ficar com ninguém mesmo depois de perdoar o ofensor…
Aliás, até para que duas pessoas se separem é essencial que se perdoem…
No entanto, se decidem continuar perdoadamente juntos, então, que o tema da ofensa não volte nunca mais…
Cada ofensa é uma ofensa… Quem perdoa lida com cada uma, não com o montante das ofensas, pois, se a cada nova ofensa tudo voltar…, é porque perdão nunca houve.
Jesus mandou perdoar até 70X7 o mesmo individuo em um só dia… Mas a cada perdão não se deve trazer a multidão dos outros para o encontro com a verdade… Ou, então, melhor é não dizer que se perdoou…
O grande desafio do perdão é desistir da ofensa do outro como direito nosso contra ele!
Quem perdoa não perde a memória, mas desiste do direito de acusar ou de reter a memória como raiva ou crédito…
Por isto o perdão é um ato de fé e não de emoção…
Pela emoção ninguém perdoa ninguém…
Somente pela fé que antes olha para o próprio perdão que se recebe de Deus todos os dias…, é que alguém pode praticar o perdão como decisão de graça e como privilégio…
Se perdoar não se tornar um privilégio…, creia: ninguém perdoa.
Somente quem diz de verdade “é meu privilégio perdoar”… é que de fato perdoa de modo perdoado mesmo…
Mas enquanto perdoar é um fardo e uma obrigação, todo perdão será apenas sacrifício…
Antes de negar-se aos apelos da caridade, medite um momento nas aflições dos outros… Imagine você no lugar de quem sofre.
Observe os irmãos relegados aos padecimentos da rua e suponha-se constrangido à semelhante situação.
Repare o doente desamparado e considere que amanhã, provavelmente seremos nós, candidatos ao socorro na via pública.
Examine o ancião fatigado e reflita que se a desencarnação não chegar em breve, não escapará você da velhice.
Contemple as crianças necessitadas, lembrando os próprios filhinhos.
Quando a ambulância deslize rente ao seu passo, conduzindo o enfermo anônimo, pondere que talvez um parente nosso extremamente querido se encontre a gemer dentro dela.
Escute pacientemente os companheiros entregues à sombra do grande infortúnio e recorde que em futuro próximo, é possível estejamos na travessia das mesmas dificuldades.
Fite a multidão dos ignorantes e dos fracos cansados e infelizes, julgando-se entre eles, e mentalize a gratidão que você sentiria perante a migalha de Amor que alguém lhe ofertasse.
Pense um momento em tudo isso!!!
E você reconhecerá que a caridade para nós todos é simples obrigação!!!
Colo de mãe é assim, quentinho, cheiroso, saboroso, aconchegante.
Protege do frio, das incertezas da vida e inspira dias melhores,
Vitoriosos e cheios de dádiva.
Colo de mãe acalma e está presente em todos os dias do ano.
Minutos. Segundos. Instantes.
Colo de mãe é macio, amigo. Jardim em flores no coração de nossas almas.
Beleza. Pureza. Leveza. Certeza de segurança e fidelidade.
Colo de mãe cativa a alma. Abriga.
E convida para um novo dia!
Colo mãe é mensagem de amor no coração mundo.
Esperança no amanhecer do céu que colore o universo com as mãos agis do criador.
Colo de mãe é serenidade, carinho, ternura.
Cheiro de café gostoso. Doce de coco saboroso.
Raio de sol. Pingo de luz.
Colo de mãe é amor que consola.
Vida que ensina. Dia que nasce.
Colo de mãe é pra sempre. Sinal de eternidade.
Guia meus passos.
Orienta meu mundo. Me afasta da solidão.
Defende das tempestades!
Colo de mãe é amor, alimento, ensino, partilha.
Vida que pulsa!
Luz que irradia.
2.Quando estiver em dúvida, apenas dê o próximo
pequeno passo.
3.A vida é muito curta para perdermos tempo
odiando alguém.
4.Seu trabalho não vai cuidar de você quando você
adoecer. Seus amigos e seus pais vão.
Mantenha contato.
5.Pague suas faturas de cartão de crédito
todo o mês.
6.Você não tem que vencer todo o argumento.
Concorde para discordar.
7.Chore com alguém. É mais curador do que
chorar sozinho.
8.Está tudo bem em ficar bravo com Deus.
Ele aguenta.9.Poupe para a aposentadoria começando
com o seu primeiro salário.
10.Quando se trata de chocolate,
resistência é em vão.
11.Sele a paz com seu passado para que
ele não estrague o seu presente.12.Está tudo bem em seus filhos te verem
chorar.
13.Não compare a sua vida com a dos
outros.Você não tem ideia do que se trata a
jornada deles.
14.Se um relacionamento tem que ser um
segredo, você não deveria estar nele.15.Tudo pode mudar num piscar de olhos:
não se preocupe, Deus nunca pisca.
16.Respire bem fundo. Isso acalma a mente.
17.Se desfaça de tudo o que não é útil,
bonito e prazeiroso.
18.O que não te mata, realmente te torna
mais forte.19.Nunca é tarde demais para se ter uma
infância feliz. Mas a segunda só depende de
você e mais ninguém.
20.Quando se trata de ir atrás do que você
ama na vida, não aceite “não” como resposta.
21.Acenda velas, coloque os lençóis bonitos,
use a lingerie elegante. Não guarde para uma
ocasião especial. Hoje é especial.22.Se prepare bastante, depois deixe-se
levar pela maré…
23.Seja excêntrico agora, não espere ficar
velho para usar roxo.
24.O órgão sexual mais importante é o
cérebro.
25.Ninguém é responsável pela sua felicidade
além de você.
26.Encare cada “chamado desastre” com essas
palavras: Em cinco anos vai importar?
27.Sempre escolha a vida.28.Perdoe tudo de todos.
29.O que outras pessoas pensam de você
não é da sua conta.
30.O tempo cura quase tudo. Dê tempo.
31.Independentemente se a situação é boa
ou ruim, irá mudar.
32.Não se leve tão a sério. Ninguém mais
leva…
33.Acredite em milagres.
34.Deus te ama por causa de quem Deus é,
não pelo que você fez ou deixou de fazer.
35.Não faça auditoria de sua vida. Apareça e
faça o melhor dela agora.
36.Envelhecer é melhor do que a alternativa:
morrer jovem.
37.Seus filhos só tem uma infância.
38.Tudo o que realmente importa no final
é que você amou.
39.Vá para a rua todos os dias. Milagres
estão esperando em todos os lugares.
40.Se todos jogássemos nossos problemas
em uma pilha e víssemos os de todo o
mundo, pegaríamos os nossos de volta.
41.Inveja é perda de tempo. Você já
tem tudo o que precisa.
42.O melhor está por vir.
43.Não importa como você se sinta,
levante, se vista, e apareça.
44.Produza.
45.A vida não vem embrulhada em um
laço, mas ainda é um presente…
Comece orando.
A prece é a luz na sombra em que a doença se instala.
Semeie alegria.
A esperança é alegria no coração.
Fuja da impaciência.
Toda irritação é desastre magnético de consequências imprevisíveis.
Guarde confiança.
A dúvida deita raios de morte.
Não critique.
A censura é choque nos agentes da afinidade.
Conserve brandura.
A palavra agressiva prende o trabalho na estaca zero.
Não se escandalize.
O corpo de quem sofre é objeto sagrado.
Ajude espontaneamente para o bem.
Simpatia é cooperação.
Não cultive os desafetos.
Aversão é calamidade vibratória.
Interprete o doente qual se fosse você mesmo.
Toda cura espiritual lança raízes sobre a força do amor.
O mundo está repleto de ouro.
Ouro no solo. Ouro no mar. Ouro nos cofres.
Mas o ouro não resolve o problema da miséria.
O mundo está repleto de espaço.
Espaço nos continentes. Espaço nas cidades. Espaço nos campos.
Mas o espaço não resolve o problema da cobiça.
O mundo está repleto de cultura.
Cultura no ensino. Cultura na técnica. Cultura na opinião.
Mas a cultura da inteligência não resolve o problema do egoísmo.
O mundo está repleto de teorias.
Teorias na ciência. Teorias nas escolas filosóficas. Teorias nas religiões.
Mas as teorias não resolvem o problema do desespero.
O mundo está repleto de organizações.
Organizações administrativas. Organizações econômicas. Organizações sociais.
Mas as organizações não resolvem o problema do crime.
Para extinguir a chaga da ignorância, que acalenta a miséria; para dissipar a sombra da cobiça, que gera a ilusão; para exterminar o mostro do egoísmo, que promove a guerra; para anular o verme do desespero, que promove a loucura, e para remover o charco do crime, que carreia o infortúnio, o único remédio eficiente é o Evangelho de Jesus no coração humano.
Sejamos, assim, valorosos, estendendo a Doutrina Espírita que o desentranha da letra, na construção da Humanidade Nova, irradiando a influência e a inspiração do Divino Mestre, pela emoção e pela idéia, pela diretriz e pela conduta, pela palavra e pelo exemplo e, parafraseando o conceito inolvidável de Allan Kardec, em torno da caridade, proclamemos aos problemas do mundo: “Fora do Cristo não há solução.”
Em uma reunião de Pais, numa Escola da Periferia, a Diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos. Pedia-Ihes, também, que se fizessem presentes o máximo de tempo possível.
Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar a entender as crianças.
Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou a explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana.
Quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo. Quando ele voltava do serviço era muito tarde e o garoto não estava mais acordado.
Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família. Mas ele contou, também, que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho a que tentava se redimir indo beijá?lo todas as noites quando chegava em casa.
E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria.
Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.
A diretora ficou emocionada com aquela história singela e emocionante.
E ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.
O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de um pai ou uma mãe se fazerem presentes, de se comunicarem com o filho.
Aquele pai encontrou a sua, simples, mas eficiente. E o mais Importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.
Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento. Simples gestos como um beijo a um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais que presentes ou desculpas vazias.
É válido que nos preocupemos com nossos filhos, mas é importante que eles saibam, que eles sintam isso. Para que haja a comunicação, é preciso que os filhos “ouçam” a linguagem do nosso coração, pois em matéria de afeto, os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.
É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o ciúme do bebê que roubou o colo, o medo do escuro. A criança pode não entender o significado de muitas palavras, mas sabe registrar um gesto de amor. Mesmo que esse gesto seja apenas um nó. Um nó cheio de afeto e carinho.
E você… já deu algum nó no lençol de seu filho, hoje?
É comum, em nossos dias, ouvirmos reclamações por parte de pessoas que se sentiram desrespeitadas em seus direitos.
É o médico que marca uma hora com o paciente e o deixa esperando por longo tempo, sem dar satisfação.
É o advogado que assume uma causa e depois não lhe dá o encaminhamento necessário, deixando o cliente em situação difícil.
É o contador que se compromete perante a empresa a providenciar todos os documentos exigidos por lei e, passados alguns meses, a empresa é autuada por irregularidades que esse diz desconhecer.
É o engenheiro que toma a responsabilidade de uma obra, que mais tarde começa a ruir, sem que ele assuma a parte que lhe diz respeito.
É o político que faz muitas promessas e, depois de eleito, ignora a palavra empenhada junto aos seus eleitores.
Esses e outros tantos casos acontecem com frequência nos dias atuais.
É natural que as pessoas envolvidas em tais situações, exponham a sua indignação junto à sociedade, e reclamem os seus direitos perante a justiça.
Todavia, vale a pena refletir um pouco sobre a origem dessa falta de honradez por parte de alguns cidadãos.
Temos de convir que todos eles passaram pela infância e, em tese, podemos dizer que não receberam as primeiras lições de honra como deveriam.
Quando os filhos são pequenos não damos a devida importância às suas más inclinações ou, o que é pior, as incentivamos com o próprio exemplo.
Se nosso filho desrespeita os horários estabelecidos, não costumamos cobrar dele a devida atenção.
Se prometem alguma coisa e não cumprem, não lhes falamos sobre o valor de uma palavra empenhada.
Ademais, há pais que são os próprios exemplos de desonra. Prometem e não cumprem. Dizem que vão fazer e não fazem. Falam, mas a sua palavra não vale nada.
É importante que pensemos a respeito das causas, antes de reclamar dos efeitos.
É imprescindível que passemos aos filhos lições de honradez.
Ensinar aos meninos que as filhas dos outros devem ser respeitadas tanto quanto suas próprias irmãs.
Ensinar que a palavra sempre deve ser honrada por aquele que a empenha.
Ensinar o respeito aos semelhantes, não os fazendo esperar horas e horas para, só depois, atender, como se estivéssemos fazendo um grande favor.
Enfim, ensinar-lhes a fazer aos outros o que gostariam que os outros lhes fizessem, conforme orientou Jesus.
* * *
Não há efeito sem causa. Todo efeito negativo, tem uma causa igualmente negativa.
Por essa razão, antes de reclamar dos efeitos, devemos pensar se não estamos contribuindo com as causas, direta ou indiretamente.
Ninguém sabe nada de nada. Quem diz que sabe é pretensioso e tolo. Afinal, quem controla o quê?
Literalmente, conforme disse Jesus, não posso acrescentar sequer um metro a mais ao curso de meu caminhar na Terra.
Num minuto está tudo bem. No outro um tufão de tristeza e emoções podem simplesmente dar contra a nossa existência.
Entretanto, quando existem razões objetivas para a dor, ainda está tudo bem. O duro é quando você olha e se pergunta: Mas o que houve de fato aqui que possa explicar o volume de dor e problemas que gerou?
Sim! Pois, o maior problema é o que não existe!
Ora, o problema existente tem solução objetiva e simples, até mesmo quando não tem solução… Em tal caso, é deixar, pois, a não solução já é a solução.
Porém o problema inexistente somente existe em um lugar no qual não há critérios de mensurabilidade: o interior e a subjetividade.
A questão é que a maior parte dos problemas nasce do que não é ou não existe de modo real e objetivo!
Sim! São problemas de comunicação ou excessos de interpretação!
Sim! São problemas relacionados ao que se disse ter perdoado sem que se tenha jamais perdoado!
Sim! São desejos e antipatias inconscientes e que se transformam em guerra sem sentido!
Sim! São disputas inconscientes por razão e razão!
Sim! São projeções e transferências que são feitas e que pintam o outro de diabo!
Sim! Problemas inexistentes são o diabo nas entrelinhas!
Quando você estiver apoquentado, antes de tudo se pergunte: Qual o nível de existência desse problema?
Ora, na realidade a maioria dos problemas não resiste sequer à resposta objetiva que se possa dar a tal questão!
Assim, não se enrole nos novelos que não existem, pois, de fato, tais linhas invisíveis são as que mais nos prendem ao nada que se apresenta a nós com o poder do tudo, embora nada seja.
Quando se é pequeno tudo o que você deseja se torna bem mais simples do que
parece.
Construir o próprio patrimônio, chegar a lua, ter o emprego dos sonhos,
viajar pelo mundo.
O engraçado é que você cresce e maioria desses desejos permanece com você
por muito tempo.
Alguns vão continuar apenas como sonhos, outros podem até virar realidade,
mas para isso é preciso que você responda a uma pequena pergunta: O que você
quer ser quando crescer?
Astronauta, médico, bombeiro.
Saber essa resposta, não será o fim das suas buscas e sim o seu ponto de
partida para várias outras. É através dela que o seu futuro começa a ser
desenhado, é ela que transforma o plano louco em algo totalmente possível.
Comigo não foi diferente, assim como você, eu queria o improvável, o
surpreendente, o inovador, fazer o que ninguém mais seria capaz de realizar,
ir tão longe que nenhuma outra pessoa pudesse me alcançar, ser o descobridor
de uma nova era, ou quem sabe, de um novo tempo.
Na verdade eu queria mesmo era realizar os meus desejos, assim como numa
brincadeira de criança, conquistar tudo aquilo que parecia improvável: o
trabalho dos sonhos, a família perfeita, e porque não, viajar pelo espaço.
Não cheguei a ser astronauta, não fui bombeiro e muito menos médico, mas
experimentei o novo, comecei do zero, fiz de tudo e tudo de uma forma
diferente. Servi a aeronáutica, vendi jornais, verduras e picolé, trabalhei
como ajudante na construção civil, fui operador de produção, pintor e até
artesão.
O meu primeiro patrimônio não foi nenhum castelo, vendi muito esterco e
metal para adquiri-lo.
Talvez todas essas funções não me permitiram enxergar mais longe naquele
momento, mas com certeza permitiu-me ter experiência suficiente para crescer
com humildade, amadurecer, ter responsabilidades, experimentar a minha
capacidade de empreender para viver e estar a frente do tempo em que vivia.
E você, tem sonhado com o que? Quais os seus planos para chegar lá? Ficar
parado não vai lhe trazer nenhum resultado inovador, não lamente a sua
sorte, não tenha vergonha do que faz, posso te dar um conselho, sonhe,
experimente, faça o novo, busque a concretização dos se sonhos todos os
dias, escolha fazer o que você gosta, não apenas aquilo que lhe traz
dinheiro, ele virá naturalmente através de seus esforços. Seja fiel aos seus
valores, faça com amor e seja o melhor naquilo que faz, lembre-se você é o
único responsável pelo seu êxito, coloque-se sempre em primeiro plano, ame o
próximo, na mesma proporção que se ama, somos todos capazes de ser e fazer,
não deixe que façam por você, erre e erre de novo, e através do seu erro
ganhe experiência, não seja tão duro com você mesmo.
E quando tudo parecer difícil volte a ser criança novamente, sem nenhum medo
de responder aquela simples pergunta, o que você quer ser quando crescer.
Passamos boa parte da nossa existência cultivando imagens de heróis.
Até que um dia o pai herói começa a passar o tempo todo sentado, resmunga baixinho e puxa uns assuntos sem pé nem cabeça.
A heroína do lar começa a ter dificuldade de concluir as frases e dá de implicar com a empregada.
O que papai e mamãe fizeram para caducar de uma hora para outra?
Envelheceram….
Nossos pais envelhecem. Ninguém havia nos preparado pra isso.
Um belo dia eles perdem o garbo, ficam mais vulneráveis e adquirem umas manias bobas.
Estão cansados de cuidar dos outros e de servir de exemplo: agora chegou a vez deles serem cuidados e mimados por nós, nem que pra isso recorram a uma chantagenzinha emocional.
Têm muita quilometragem rodada e sabem tudo, e o que não sabem eles inventam.
Não fazem mais planos a longo prazo, agora dedicam-se a pequenas aventuras, como comer escondido tudo o que o médico proibiu.
Estão com manchas na pele. Ficam tristes de repente. Mas não estão caducos: caducos ficam os filhos, que relutam em aceitar o ciclo da vida.
É complicado aceitar que nossos heróis e heroínas já não estão no controle da situação.
Estão frágeis e um pouco esquecidos, têm este direito, mas seguimos exigindo deles a energia de uma usina. Não admitimos suas fraquezas, seu desânimo.
Ficamos irritados e alguns chegam a gritar se eles se atrapalham com o celular ou outro equipamento e ainda não temos paciência para ouvir pela milésima vez a mesma história que contam como se acabassem de tê-la vivido. Em vez de aceitarmos com serenidade o fato de que as pessoas adotam um ritmo mais lento com o passar dos anos, simplesmente ficamos irritados por eles terem traído nossa confiança, a confiança de que seriam indestrutíveis como os super-heróis. Provocamos discussões inúteis e os enervamos com nossa insistência para que tudo siga como sempre foi.
Essa nossa intolerância só pode ser medo. Medo de perdê-los, e medo de perdermos a nós mesmos, medo de também deixarmos de ser lúcidos e joviais.
Com todas as nossas irritações, só provocamos mais tristeza àqueles que um dia só procuraram nos dar alegrias.
Por que não conseguimos ser um pouco do que eles foram para nós?
Quantas noites estes heróis e heroínas passaram ao lado de nossa cama, medicando, cuidando e medindo febre?
E nós ficamos irritados quando eles se esquecem de tomar seus remédios e, ao brigar com eles, os deixamos chorando, tal qual crianças que fomos um dia.
É uma enrascada essa tal de passagem do tempo. Nos ensinam a tirar proveito de cada etapa da vida, mas é difícil aceitar as etapas dos outros…
Ainda mais quando os outros são nossos alicerces, aqueles para quem sempre podíamos voltar e sabíamos que estariam com seus braços abertos, que agora estão dando sinais de que um dia irão partir sem nós.
Façamos por eles hoje o melhor, o máximo que pudermos, para que amanhã, quando eles já não estiverem mais aqui conosco, possamos lembrar com carinho de seus sorrisos de alegria e não das lágrimas de tristeza que tenham derramado por nossa causa.
Afinal, nossos heróis de ontem serão nossos heróis eternamente: nosso pai e nossa mãe.
A falta de tato para resolver conflitos e tratar de assuntos com pessoas que têm idéias opostas tem sido responsável por muitos desentendimentos e dissabores nos relacionamentos.
Por vezes, um problema que poderia ser facilmente resolvido, cria sérios rompimentos por causa da falta de jeito dos antagonistas.
O afeto, usado com sabedoria é uma ferramenta poderosa, mas pouco usada pela maioria dos indivíduos.
O mais comum tem sido a violência, a agressividade, a intolerância.
Existem pessoas que não gostam de mostrar sua intimidade e se escondem sob um véu de sisudez, com ares de poucos amigos, na tentativa de evitar aproximações que deixem expostas suas fragilidades.
São como os caramujos, os tatus, as tartarugas e outros semelhantes.
Ao se sentirem ameaçados, escondem-se em suas carapaças naturais, e não deixam à mostra nenhuma de suas partes vulneráveis.
A propósito, você já tentou alguma vez retirar, à força, de seu esconderijo, um desses animaizinhos?
Seria uma tentativa fracassada, a menos que você não se importe em dilacerar o corpo do seu oponente.
No caso da tartaruga, por exemplo, quanto mais você tentar, com violência, retirá-la do casco, mais ela irá se encolher para sobreviver.
Mas, se você a colocar num lugar aconchegante, caloroso, que inspire confiança, ela sairá naturalmente.
Assim também acontece com os seres humanos. Se, em vez da força, se usar o afeto, o aconchego, a ternura, a pessoa naturalmente de desarma e se deixa envolver.
Às vezes a pessoa chega prevenida contra tudo e contra todos e se desarma ao simples contato com um sorriso franco ou um abraço afetuoso.
Mas, se ao invés disso encontra pessoas também predispostas à agressão, ao conflito, as coisas ficam ainda piores.
Como a convivência com outros indivíduos é uma realidade da qual não podemos fugir, precisamos aprender a lidar uns com os outros com sabedoria e sem desgastes.
A força nunca foi e nunca será a melhor alternativa, além de causar sérios prejuízos à vida de relação.
Portanto, criar relacionamentos harmônicos é uma arte que precisa ser cultivada e levada a sério.
Mas para isso é preciso que ao menos uma das partes o queira e o faça.
E se uma das partes quiser, por mais que a outra esteja revestida de uma proteção semelhante a de um porco-espinho, ninguém sairá ferido e o relacionamento terá êxito.
Basta lembrar dessa regra bem simples, mas eficaz: em vez da força, o afeto. E tudo se resolve sem desgastes.
* * *
De tudo o que fazemos na vida ficam apenas algumas lições:
A certeza de que estamos todos em processo de aprendizagem…
A convicção de que precisamos uns dos outros…
A certeza de que não podemos deter o passo…
A confiança no poder de renovação do ser humano.
Portanto, devemos aproveitar as adversidades para cultivar virtudes.
Fazer dos tropeços um passo de dança.
Do medo um desafio.
Dos opositores, amigos.
E retirar, de todas as circunstâncias, lições para ser feliz.
Cada um de nós tem desafios diferentes. A vida é feita de desafios diários.
Para quem não dispõe de movimentos nas pernas, transportar-se da cama para a cadeira de rodas, a cada manhã, é um desafio.
Para quem sofreu um acidente e está reaprendendo a andar, o desafio está em apoiar-se nas barras, na sala de reabilitação, e tentar mover um pé, depois o outro.
Para quem perdeu a visão, o grande desafio é adaptar-se à nova realidade, aprendendo a ouvir, a tatear, a movimentar-se entre os obstáculos sem esbarrar. É aprender um novo alfabeto, é ler com os dedos, é adquirir nova independência de movimentos e ação.
Para o analfabeto adulto, o maior desafio é dominar aqueles sinais que significam letras, que colocados uns ao lado dos outros formam palavras, que formam frases.
É conseguir tomar o lápis e escrever o próprio nome, em letras de forma. É conseguir ler o letreiro do ônibus, identificando aquele que deverá utilizar para chegar ao seu lar.
Cada qual, dentro de sua realidade, de sua vivência, apontará o que lhe constitui o maior desafio: dominar a técnica da pintura, da escultura, da música, da dança.
Ser um ás no esporte. Ser o primeiro da classe. Passar no vestibular. Ser aprovado no concurso que lhe garantirá um emprego. Ser aceito pela sociedade. Ser amado.
Para vencer um desafio é preciso ter disciplina, ser persistente, ser diplomático, saber perdoar-se e perdoar aos outros.
É ser otimista quando os demais estão pessimistas. Ser realista quando os demais estão com os pensamentos na lua. É saber sonhar e ir em frente.
É persistir, mesmo quando ninguém consiga nos imaginar como um prêmio Nobel de Química, um pai de família, um professor, prefeito ou programador.
Acima de tudo, o maior desafio para deficientes, negros e brancos, japoneses e americanos, brasileiros e argentinos, para todo ser humano, é fazer.
Fazer o que promete. Dar o primeiro passo, o segundo e o terceiro. Ir em frente.
Com que frequência se escutam pessoas dizendo que vão fazer regime, que vão estudar mais, que vão fazer exercício todo dia, que vão ler mais, que vão assistir menos televisão, que vão…
Falar, reclamar ou criticar são os passatempos mais populares do mundo, perdendo só, talvez, para o passatempo de culpar os outros pelo que lhe acontece.
Então, o maior desafio é fazer. E não adianta você dizer que não deu certo o que pretendia porque é cego, ou porque é negro, ou porque é amarelo, ou porque você é brasileiro. Ou porque mora numa casa amarela. Ou porque não teve tempo.
Aprenda com seus erros. Quando algo não der certo, você pode tentar de maneira diferente. Agora você já sabe que daquele jeito não dá.
Você pode treinar mais. Você pode conseguir ajuda, pode estudar mais, pode se inspirar com sábios amigos. Ou com amigos dos seus amigos.
Pode tentar novas idéias. Pode dividir seu objetivo em várias etapas e tentar uma de cada vez, em vez de tentar tudo de uma vez só.
Você pode fazer o que quiser. Só não pode é sentir pena de si mesmo. Você não pode desistir de seus sonhos.
* * *
Problemas são desafios. Dificuldades são testes de promoção espiritual.
Insucesso é ocorrência perfeitamente natural, que acontece a toda e qualquer criatura.
Indispensável manter o bom ânimo em qualquer lugar e posição.
O pior que pode acontecer a alguém é se entregar ao desânimo, apagando a chama íntima da fé e caminhar em plena escuridão.
Assim, confia em Deus, e, com coragem, prossegue de espírito tranquilo.
“Se eu fosse alguém, se eu tivesse influência, se eu pudesse realizar alguma coisa em benefício da comunidade, e seu tivesse a menor autoridade para fazer isto, eu apenas repetiria, para mim mesmo e para todos os nossos irmãos em humanidade, de todas as terras e de todos os idiomas, aquelas palavras de nosso Senhor Jesus Cristo: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.
Porque amor é o esquecimento de si mesmo, porque amor, nada pedindo para si. O “Amai-vos uns aos outros” foi superado pelo “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.
Amar alguém ou alguma causa, sem pedir nada, sem esperar o pagamento, nem mesmo da compreensão da inteligência do próximo, então, é trabalhar pela humanidade mais feliz, por um mundo melhor, pela extinção das guerras, e pelo incentivo do progresso em bases morais, convenientes para que nós todos estejamos no melhor lugar possível, que possamos ocupar no campo da vida humana, servindo ao pai, ao criador, a nosso Senhor Jesus Cristo e a todos os princípios Cristãos, como Ele, e aos princípios mais nobres de outras religiões, para que com respeito mútuo possamos vencer todas as barreiras e amar como o amor deve ser consagrado entre nós, isto é, amor sem recompensa, porque todo amor que é possessivo, infelizmente, ainda é um amor de grande parentesco com o amor dos animais.”
Auxiliemos os que tombaram em sofrimento!…
Deixa que a voz deles te alcance a vida.
Não te presumas tão longe. Frequentemente, o espaço que os distancia não é senão aquele que te separa do lar vizinho.
Enquanto nos detemos, pensando nas lágrimas que lhes encharcam as horas, é possível estejam a poucos metros de nós, carregando fadiga e desilusão.
Há os que talvez procurem mostrar um sorriso, após remover os sinais de pranto do rosto desfigurado em penúria e os que, não obstante possuírem todos os excessos de uma existência faustosa, acalentam a ideia do suicídio, crendo seja a fuga a única solução para as dificuldades a que se arrojaram imprevidentes.
Muitos abraçaram empresas delituosas, adquirindo tormentos de espírito, ao pé de outros tantos que escalaram a barranca da vaidade, despencando em precipícios de treva.
Deixa que te visitem o espelho da consciência!…
Vê-los-ás, sentindo-te por baliza de extensa caravana de angústia!…
Dói contemplar não somente os adultos algemados à provação, mas também as crianças e jovens espoliados de afeto, que a necessidade, em muitas ocasiões, relega ao espinheiro da enfermidade ou à vala do vício!
Se desfrutas saúde, se tens algum tempo disponível, se possuis influência ou se reténs essa ou aquela sobra da bolsa, colabora para que se reduzam o desespero e a aflição que ainda lavram na Terra!…
Não exijas, porém, a alheia gratidão para
auxiliar.
Ainda mesmo que os necessitados de teu concurso transportem no peito corações empedernidos na sombra do mal, dos quais não te é lícito aproximar, por enquanto, a fim de que não patrocines a irreflexão ou a desordem, ora por eles e ampara-os de maneira indireta!…
As mães dos obsessores e dos ingratos, ainda quando desencarnadas, estão vivas!… Elas vibram de es-perança e felicidade com os teus gestos de amor e te dirão, em preces de alegria, no silêncio da alma: “Deus te guarde e abençoe!”
Ensinou-me que a bondade no mundo há de ser mantida;
Anjo sereno, vestido de Amor e Compaixão,
disse-me que a base do Amor é o perdão.
Perguntei ao anjo:
Como eu faria para isso acontecer?
O anjo respondeu-me:
Isso é bem fácil de entender,
somente numa frase o anjo completou:
Ao mundo adicione sua parcela de doação e bem,
muitas pessoas precisam do que você julga não mais necessário e ainda têm,
Disse-lhe então:
Pensava que tinha tudo mas é exatamente o contrário,
O anjo respondeu: Agora que entendeste como aumentar sua
parcela de bem, faças disso real, não deixando apenas no seu
imaginário, pois mesmo achando pouco o que você faz, este pouco o
torna grandioso.
Respondi consciente:
Agora percebo o que posso fazer por um mundo mais humano e piedoso,
O anjo completou:
Agora entendeste porque sentia-se triste
e não sabia?
Respondi ao anjo:
Porque do egoísmo minha mente não saía.
“Corre, incessantemente, o caudaloso rio da vida…
Iniciam-se viagens longas, embarca-se e desembarca-se, entre esperanças renovadas e prantos de despedida.
Viajores partem, viajores tornam.
Como é difícil atingir o porto da renovação!
Quase sempre, a imprevidência e a inquietude precipitam-se nas profundezas sombrias!…
Para vencer a jornada laboriosa, é preciso aprender com Alguém que foi o Caminho, a Verdade e a Vida.
Ele não era conquistador e fundou o maior de todos os domínios, não era geógrafo e descortinou os sublimes continentes da imortalidade, não era legislador e iluminou os códigos do mundo, não era filósofo e resolveu os enigmas da alma, não era juiz e ensinou a justiça com misericórdia, não era teólogo e revelou a fé viva, não era diplomata e trouxe a fórmula da paz, não era médico e limpou leprosos, restaurou a visão dos cegos e levantou paralíticos do corpo e do espírito, não era cirurgião e extirpou a chaga da animalidade primitiva, não era sociólogo e estabeleceu a solidariedade humana, não era cientista e foi o sábio dos sábios, não era escritor e deixou ao Planeta o maior dos livros, não era advogado e defendeu a causa da Humanidade inteira, não era engenheiro e traçou caminhos imperecíveis, não era economista e ensinou a distribuição dos bens da vida a cada um por suas obras, não era guerreiro e continua conquistando as almas há vinte séculos, não era químico e transformou a lama das paixões em ouro da espiritualidade superior, não era físico e edificou o equilíbrio na Terra, não era astrônomo e desvendou os mundos novos da imensidade, enriquecendo de luz o porvir humano, não era escultor e modelou corações, convertendo-os em poemas vivos de bondade e esperança…
Ele foi o Mestre, o Salvador, o Companheiro, o Amigo Certo, humilde na manjedoura, devotado no amor aos infelizes, sublime em todas as lições, forte, otimista e fiel ao Supremo Senhor até a cruz.
Bem aventurados os seus discípulos sinceros, que se transformam em servidores do mundo por amor ao seu amor!
Valiosa é a experiência do homem, bela é a ciência da Terra, nobre é a filosofia religiosa que ilumina os conhecimentos terrestres, admirável é a indústria das nações, vigorosa é a inteligência das criaturas, maravilhosos são os sistemas políticos dos povos mais cultos, entretanto, sem Cristo, a grandeza humana pode não passar de relâmpago, dentro da noite espessa.
“Brilhe a vossa luz”, disse o Mestre Inesquecível.
Acenda cada aprendiz do Evangelho a lâmpada do coração.
Não importa seja essa lâmpada pequenina.
A humilde chama da vela distante é irmã da claridade radiosa da estrela.
É indispensável, porém, que toda a luz do Senhor permaneça brilhando em nossa jornada sobre abismos, até a vitória final no porto da grande libertação.”
“A próxima dessas perfeições, uma muito importante, é a perfeição da paciência.
Este é o antídoto contra a raiva. Este é um assunto importante que surge apenas na superfície. Mas acho que todos podemos apreciar que em nossa vida cotidiana, nossa vida familiar, nosso local de trabalho, e assim por diante, há um campo maravilhoso para a prática da paciência.
Mesmo dirigindo por estas estradas, eu estou muito bem disciplinada… Bem vindos à Índia.. ( risos…)
Mas mesmo assim, dirigindo e tudo o mais, é maravilhoso. Ótimas oportunidades para praticar como relaxar internamente, e não reagir com irritação, frustração, raiva..
Então, como desenvolver a paciência?
Como havia dito, este é um assunto importante e só podemos falar sobre um ou dois pontos aqui.
Mas um deles é normalmente quando alguém nos aborrece e nos deixa bravos, nós o consideramos como um obstáculo para nossa tranquilidade e paz, para que sejamos pessoas boas e amigáveis. Eu estaria ótima se não fosse pelo meu terrível vizinho, ou meu chefe desagradável, ou minha esposa, marido, quem quer que seja. É o problema deles.
Eles são os causadores de todas as minhas dificuldades, então, eu tenho do direito de estar brava.
No desenvolvimento da paciência, nós reconhecemos que esta é uma qualidade espiritual muito importante. Não reagir com raiva em relação a algo que consideramos como sendo o oposto.
Assim, como qualquer treino, como qualquer qualidade, precisamos praticar isso.
É muito fácil sermos amorosos, amigáveis e gentis quando estamos cercados de pessoas que sejam amorosas, amigáveis e gentis. (risos… )
Aqui, por exemplo, todos são tão amáveis, sorriem e se curvam diante da chance de serem úteis e gentis… e isso é maravilhoso.
Mas isso pode nos levar a um falso sentido de complacência. A de que o outro também seja amoroso, amigávei e gentil em todas as circunstâncias, porque nós o conhecemos assim. Portanto, a fim de praticarmos a paciência, nós precisamos de pessoas desagradáveis.. (risos…) Estou falado sério…
Shanti Deva, um grande letrado da Índia, do século VIII, disso que por este motivo, devemos considerar nosso “inimigo” como nosso grande amigo espiritual. Porque eles estão nos ajudando a desenvolver essa qualidade tão importante, sem a qual não podemos alcançar a iluminação.
Então, ao invés de pensarmos que essa pessoa é um problema, deveríamos ser gratos a ela. Quando alguém é muito difícil para nós e nos cria muitos problemas, ao invés de ficarmos abertos à raiva e chateados com isso, podemos pensar.. Ah obrigada! Você é tão horrível! Isso é ótimo!!( risos… )
Agora eu realmente posso praticar. Sem você, o que eu teria feito? Isso muda toda a situação.
Claro que isso não significa que se estivermos em uma situação extrema de abuso, vamos no sentar e dizer: bata mais forte.. Mas significa que, mesmo que alguém esteja em uma situação abusiva, ela pode desprender-se o mais rápido possível, com nada mais do que amor e compaixão no coração.
Buda disse que o ódio não cessa com ódio. Ódio cessa com a falta de ódio, em outras palavras, cessa com amor.
Se alguém nos perturba e acabamos sentindo raiva e frustração, nós duplicamos o problema. Entendem?
Se alguém nos faz alguma coisa nos engana, ou é difícil conosco, e sentimos toda essa raiva, frustração, nos fazendo mal, então estamos torturando nós mesmos. Certo?
Não está afetando aquela pessoa. Ela está bem. Apenas fazemos conosco o que nosso pior inimigo nos desejaria. Então, damos a nós mesmos mais dúvidas. Ao passo que, se pegarmos isso e transformarmos em uma oportunidade de nos desenvolver e ir além, então nada pode nos machucar.
É parte do nosso desenvolvimento espiritual. Isso não serve apenas para as pessoas, mas para as circunstâncias também.
Todos agora, começam a entender que as circunstâncias difíceis são, na verdade, ótimas oportunidades de crescimento.
Isso não significa que precisamos criar dificuldades, e pessoas desagradáveis. Sente-se e elas virão.”( risos..)
Vida
É o amor existencial.
Razão
É o amor que pondera.
Estudo
É o amor que analisa.
Ciência
É o amor que investiga.
Filosofia
É o amor que pensa.
Religião
É o amor que busca a Deus.
Verdade
É o amor que eterniza.
Ideal
É o amor que se eleva.
Fé
É o amor que transcende.
Esperança
É o amor que sonha.
Caridade
É o amor que auxilia.
Fraternidade
É o amor que se expande.
Sacrifício
É o amor que se esforça.
Renúncia
É o amor que depura.
Simpatia
É o amor que sorri.
Trabalho
É o amor que constrói.
Indiferença
É o amor que se esconde.
Desespero
É o amor que se desgoverna.
Paixão
É o amor que se desequilibra.
Ciúme
É o amor que se desvaira.
Orgulho
É o amor que enlouquece.
Sensualismo
É o amor que se envenena.
Finalmente, o ódio, que julgas ser a antítese do amor, não é senão o próprio amor que adoeceu gravemente.
O mestre Jesus disse: não se preocupem com a comida e com a bebida que precisam para viver, nem com a roupa que precisam para vestir, afinal, será que a vida não é mais importante que a comida?
E será que o corpo não é mais importante do que as roupas? Vejam os passarinhos que voam por aí: eles não semeiam, não colhem, nem ajuntam em depósitos. No entanto o pai que está no céu dá de comer a eles, será que vocês não valem muito mais que os passarinhos? Nenhum de vocês pode viver alguns anos mais, por se preocuopar com isso.
Porque vocês estão preocupados com as roupas? vejam como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem fazem roupas para si mesmo, mas eu afirmo que nem mesmo Salomão, sendo tão rico, usava roupas tão bonitas quanto essa flores.
É deus quem veste a erva do campo, que hoje floresce e amnhã desaparece, queimada no forno. então é claro que deus vestirá também vocês que tem uma fé tão pequena. Portanto não fiquem preocupados, dizendo: onde é que vou arrumar comida, bebidas e roupas? Os pagãos estão sempre preocupados com essas coisas. O pai de vocês, que está no céu, sabe que vocês precisam de tudo isso.
Portanto coloquem em primeiro lugar nas suas vidas o reino de Deus e aquilo que Deus quer e ele lhes dará todas as outras coisas. Por isso, não fiquem preocupados com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã trará as suas próprias preocupações, para cada dia basta suas próprias dificuldades.
Pegue um sorriso e doe-o a quem jamais o teve.
Pegue um raio de sol e faça-o voar lá onde reina a noite.
Descubra uma fonte e faça banhar-se quem vive no lodo.
Pegue uma lágrima e ponha-a no rosto de quem jamais chorou.
Pegue a coragem e ponha-a no ânimo de quem não sabe lutar.
Descubra a vida e narre-a a quem não sabe entendê-la.
Pegue a esperança e viva na sua luz.
Pegue a bondade e doe-a a quem não sabe doar.
Descubra o amor e faça-o conhecer ao mundo”
Mahatma Gandhi
“Tenhamos largura nos sorrisos e tempo para amar.
Tenhamos paciência para as coisas demoradas e demora para deleitar as coisas amadas.
Tenhamos recomeços que nos tragam novo fôlego e muito pôr do sol para acalmar nossa pressa.
Que possamos ganhar tempo com o que nos interessa ao invés de gastá-lo com o que não nos importa.
Que saibamos distinguir o essencial do descartável, do supérfluo.
Que a gente perca toda timidez de amar e declarar sempre que preciso (e mesmo quando não houver precisão).
Que aprendamos a agir com consciência, mas nunca deixemos de andar nos rumos do nosso coração.”
O homem, por detrás do balcão olhava a rua de forma distraída. Uma garotinha se aproximou da loja e apertou o narizinho contra o vidro da vitrine.
Os olhos da cor do céu brilharam quando ela viu determinado objeto.
Entrou na loja e pediu para ver o colar de turquesas azuis. É para minha irmã. Pode fazer um pacote bem bonito?
O dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e lhe perguntou: Quanto dinheiro você tem?
Sem hesitar, ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi desfazendo os nós. Colocou-o sobre o balcão e feliz, disse: Isto dá, não dá?
Eram apenas algumas moedas, que ela exibia orgulhosa.
Sabe, eu quero dar este colar azul para a minha irmã mais velha. Desde que morreu nossa mãe, ela cuida da gente e não tem tempo para ela. É seu aniversário e tenho certeza que ela ficará feliz com o colar que é da cor dos olhos dela.
O homem foi para o interior da loja, colocou o colar em um estojo, embrulhou com um vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com uma fita verde.
Tome, leve com cuidado.
Ela saiu feliz, saltitando rua abaixo.
Ainda não acabara o dia quando uma linda jovem de cabelos loiros e longos e maravilhosos olhos azuis, adentrou a loja.
Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho desfeito e perguntou:
Este colar foi comprado aqui?
Sim, senhora.
E quanto custou?
Ah!, falou o homem, o preço de qualquer produto da minha loja é sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o cliente.
A moça continuou: Mas minha irmã tinha somente algumas moedas. O colar é verdadeiro, não é? Ela não teria dinheiro para pagá-lo!
O homem tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fita e devolveu à jovem dizendo: Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar. Ela deu tudo o que tinha.
O silêncio encheu a pequena loja, e duas lágrimas rolaram pelas faces jovens, enquanto suas mãos tomavam o embrulho e ela retornava ao lar, emocionada.
* * *
Verdadeira doação é dar-se por inteiro, sem restrições. Gratidão de quem ama não coloca limites para os gestos de ternura.
E gratidão é sempre manifestação dos Espíritos que têm riqueza de emoções e altruísmo.
Sê sempre grato, mas não espere pelo reconhecimento de ninguém.
A gratidão é dever que não aquece apenas quem a recebe, mas também reconforta quem a oferece.
Eu só peço a Deus
Que a dor não me seja indiferente
Que a morte não me encontre um dia
Solitário sem ter feito o q’eu queria
Eu só peço a Deus
Que a dor não me seja indiferente
Que a morte não me encontre um dia
Solitário sem ter feito o que eu queria
Eu só peço a Deus
Que a injustiça não me seja indiferente
Pois não posso dar a outra face
Se já fui machucada brutalmente
Eu só peço a Deus
Que a guerra não me seja indiferente
É um monstro grande e pisa forte
Toda fome e inocência dessa gente
Eu só peço a Deus
Que a mentira não me seja indiferente
Se um só traidor tem mais poder que um povo
Que este povo não esqueça facilmente
Eu só peço a Deus
Que o futuro não me seja indiferente
Sem ter que fugir desenganando
Pra viver uma cultura diferente
Narra um psicólogo que um casal trouxe o filho ao seu consultório. Garoto de quatorze anos, cabeludo, foi descrito pelos pais como um terrível problema. Ele já havia fugido de casa inúmeras vezes, só retornando ao lar por interferência policial.
O relacionamento entre pais e filho era muito ruim. A mãe chorosa disse ao psicólogo que não sabia mais o que fazer. Tudo que ela e o marido podiam, davam ao filho. Ele não tinha do que reclamar. Roupas, carro, dinheiro, viagens. E o comportamento não melhorava.
O terapeuta iniciou uma série de sessões com o adolescente. Depois de algum tempo, conquistou a sua confiança e o jovem contou o seu drama emocional:
Meus pais não ligam para mim. Dão coisas para mim, até o que nem quero. Mas, nunca fazemos alguma coisa juntos. Quando tento falar com meu pai, ele nem me olha. Muito menos me escuta. Já vai perguntando se eu quero mais dinheiro. Minha mãe vive a me criticar o cabelo, o brinco na orelha, mas nunca me ouve.
Estava descoberto o problema. A causa da rebeldia do garoto chamava-se rejeição. Os pais lhe davam coisas materiais mas não se doavam a ele, em momento algum.
Psiquiatras, psicólogos, educadores e religiosos já se posicionaram, oportunamente, dizendo que a melhor atitude pessoal para ajudar alguém em dificuldade, e em especial a juventude, é o domínio da arte de prestar atenção. O que quer dizer, se interessar pela pessoa.
Ouvir como quem deseja mesmo se inteirar do problema. Observar atitudes que estejam a dizer: olhem para mim.
Isso porque toda criatura humana sente necessidade de ser ouvida. A ausência dessa atenção causa muitos problemas psicológicos a crianças, jovens e adultos.
Em verdade, a criança manhosa que fica puxando a saia da mãe ou o braço do pai, o adolescente revoltado, o desordeiro, até um determinado ponto estão gritando: eu quero a atenção de vocês.
E quem de nós não pode ceder alguns minutos para ouvir? Quando Anne Sullivan encontrou a menina Helen Keller, cega, surda e muda, ela parecia em seus seis anos de idade um animal selvagem. Fechada em seu mundo, sem conseguir ser entendida, quando não faziam aquilo que ela queria, dava beliscões, pontapés, mordidas.
Anne Sullivan realizou o milagre dando-lhe atenção. Atenção apoiada em afeição, motivada pelo interesse.
Anos mais tarde, Helen Keller escrevia em suas memórias: “senti passos que se aproximavam. Estirei a mão, e alguém a pegou, fui levantada e segura pelos braços daquela que, vindo para me revelar todas as coisas, viera, acima de tudo, para me querer bem.
Registrem na memória essa relíquia de pensamento: a moeda de ouro da atenção – aprendam a dá-la graciosa e alegremente, que os dividendos hão de voltar, derramando-se em vocês.”
***
Todos os seres humanos têm necessidade de segurança na jornada carnal, cheia de percalços.
Os pais, os educadores, os adultos em geral são modelos para a criança, que os amará, copiando suas atitudes ou os detestará, também incorporando inconscientemente sua maneira de ser.
O carinho na infância, o amor e a ternura, ao lado do respeito à criança são fundamentais para uma vida saudável.
Não esqueçamos que os seres humanos que compõem a nossa sociedade, com seus diversos comportamentos, são a resultante da educação na família e do seu nível de consciência individual.
Certo dia, um homem chegou em casa e ficou muito irritado com sua filha de três anos. Ela havia apanhado um rolo de papel de presente dourado e literalmente desperdiçado fazendo um embrulho.
Porque o dinheiro andasse curto e o papel fosse muito caro, ele não poupou recriminações para a garotinha, que ficou triste e chorou.
Naquela mesma noite, o pai descobriu num canto da sala, no local onde a família colocara os presentes para serem distribuídos no dia de Natal, um embrulho dourado não muito bem feito.
Na manhã seguinte, logo que despertou, a menininha correu para ele com o embrulho nas mãos, abraçou forte o seu pescoço, encheu seu rosto de beijos e lhe entregou o presente.
Isto é pra você, paizinho! Foi o que ela disse.
Ele se sentiu muito envergonhado com sua furiosa reação do dia anterior. Mas, logo que abriu o embrulho, voltou a explodir. Era uma caixinha vazia.
Gritou para a filha: Você não sabe que quando se dá um presente a alguém, a gente coloca alguma coisa dentro da caixa?
A criança olhou para ele, com os olhos cheios de lágrimas e disse:
Mas, papai, a caixinha não está vazia. Eu soprei muitos beijos dentro dela. Todos para você, papai.
O pai quase morreu de vergonha. Abraçou a menina e suplicou que ela o perdoasse.
Dizem que o homem guardou a caixa dourada ao lado de sua cama por anos. Sempre que se sentia triste, chateado, deprimido, ele tomava da caixa um beijo imaginário e recordava o amor que sua filha havia posto ali.
* * *
De uma forma simples, cada um de nós, humanos, temos recebido uma caixinha dourada, cheia de amor incondicional de nossos pais, de nossos filhos, de nossos irmãos e amigos.
Entretanto, nem sempre nos damos conta. Estamos tão preocupados com o ter, com valores do mundo, que as coisas pequenas não são percebidas por nós.
Assim, a esposa não valoriza o ramalhete de flores do campo que o marido lhe enviou, no dia do aniversário. É que ela esperava ganhar uma valiosa jóia e não aquela insignificância.
O marido nem agradece o fato da esposa, no dia em que comemoram mais um ano de casados, esperá-lo com um jantar simples, a dois, em casa. Ele estava esperando uma comemoração em grande estilo, ruidosa, cercado de amigos e muitos comes e bebes.
Os pais não dão importância para aquele cartão meio amassado que os pequenos trazem da escola, pintado com as mãos de quem apenas ensaia a arte de dominar as tintas e os pincéis nas mãos pequeninas.
Eles estão mais envolvidos com as contas que a escola está cobrando e acreditam que, pelo tanto que lhes custa a mensalidade escolar, os professores deveriam ter lhes enviado um presente de valor.
É, muitos de nós não encontramos os beijos na caixinha dourada. Só vemos a caixinha vazia.
* * *
O amor é feito de pequeninas coisas. Não exige fortunas para se manifestar.
Por vezes, é um ato de renúncia, como a daquele homem que no dia de Natal, em plena guerra, conseguiu apenas uma laranja para a ceia dele e da esposa.
Então a descascou, colocou em um prato, criando uma careta com os gomos bem dispostos e entregou para a esposa, com um beijo e um pedaço de papel escrito: Feliz Natal!
E ficou observando-a comer, com vagar, feliz por ver os olhos dela brilharem e ela se deliciar com a fruta tão rara naqueles dias, naquele local.
Que comece agora.
E que seja permanente essa vontade de ir além daquilo que me espera.
E que eu espero também.
Uma vontade de ser.
Aquela, que nasceu comigo e que me arrasta até a borda pra ver as flores que deixei de rastro pelo caminho.
Que me dê cadência das atitudes na hora de agir.
Que eu saiba puxar lá do fundo do baú, o jeito de sorrir pros nãos da vida.
Que as perdas sejam medidas em milímetros e que todo ganho não possa ser medido por fita métrica nem contado em reais.
Que minha bolsa esteja cheia de papéis coloridos e desenhados à giz de cera pelo anjo que mora comigo.
Que as relações criadas sejam honestamente mantidas e seladas com abraços longos.
Que eu possa também abrir espaço pra cultivar a todo instante as sementes do bem e da felicidade de quem não importa quem seja ou do mal que tenha feito para mim.
Que a vida me ensine a amar cada vez mais, de um jeito mais leve.
Que o respeito comigo mesma seja sempre obedecido com a paz de quem está se encontrando e se conhecendo com um coração maior.
Um encontro com a vontade de paz e o desejo de viver.
Na História dos povos ditos civilizados sempre houve o registro de pessoas oportunistas e, em nossos dias, a realidade não é diferente.
Há criaturas que, além de oportunistas, são também inescrupulosas.
Não é raro, em casos de sequestro, por exemplo, pessoas se aproveitando do momento difícil, por que passam os familiares do sequestrado, para tirar vantagens financeiras da desgraça alheia, dando informações falsas sobre o paradeiro da vítima.
Também em casos de desaparecimento de pessoas, quando se publica um telefone para contato, não faltam os oportunistas tentando golpes baixos e inconvenientes.
Pessoas que dizem ter encontrado documentos e outros objetos perdidos e se aproveitam do fato para extorquir dinheiro, como se não fosse obrigação devolver o que não lhe pertence.
Mas, dentre as pessoas sem escrúpulos, umas há que superam os limites da crueldade. Falamos dos oportunistas da desgraça alheia que surgem num dos mais difíceis momentos da criatura humana, que é a da separação pela morte.
É comum observarmos esses especuladores da dor, principalmente quando a pessoa que partiu é famosa. Isso já ocorreu em várias circunstâncias do gênero e, lamentavelmente, continua ocorrendo.
E o fato se repetiu quando houve a desencarnação de um cantor sertanejo, que fazia parte de uma dupla muito querida da população brasileira.
Poucos dias após o seu desenlace não faltaram pessoas para afirmar, diante das câmeras, sem escrúpulo algum, que estão vendo o morto, que falam com ele, e trazem notícias para os familiares.
Infelizmente, esses falsos videntes encontram espaço na mídia para o intento que desejam.
Não se pensa, em momento algum, na dor dos familiares e amigos, que têm que se submeter ao ridículo de tais ocorrências.
Que a pessoa sai do corpo sem deixar a vida, isso é uma realidade. Mas daí a entrar em contato com os vivos, imediatamente após o desenlace vai grande distância.
Os Espíritos superiores esclarecem que a pessoa que deixa o corpo físico necessita de um tempo, mais ou menos longo, para recuperar-se, no mundo dos Espíritos, conforme seja o seu grau evolutivo.
A grande maioria dos seres que parte diariamente para o mundo espiritual, passa por um período de perturbação, como quem desperta de longo sono.
Geralmente, pessoas que desencarnam vítimas de enfermidades dolorosas são recebidas por familiares e amigos no plano invisível e, não raro, continuam sendo medicadas em hospitais especializados.
Assim sendo, a pessoa que morre não tem a lucidez necessária para comunicar-se imediatamente. A menos que seja um Espírito muito desenvolvido, como foi o caso de Jesus, que apareceu quase imediatamente após a Sua morte.
É importante que atentemos para esse aspecto e não nos deixemos enredar por pessoas sem escrúpulos que desejam autopromover-se sem se preocuparem com a dor do próximo.
Quando o ser que partiu estiver em condições de manifestar-se e Deus o permitir, ele virá espontaneamente, pois o telefone chama sempre de lá para cá, e nunca ao inverso.
* * *
Os seres humanos partem, diariamente, aos milhares, para o mundo espiritual.
Assim, não podemos esperar que todos mandem notícias para os que ficaram, pois isso seria impossível.
O bom senso diz que devemos aprender com as várias mensagens ditadas, que constam de livros e mais livros, e não esperar, de forma egoísta, que recebamos uma mensagem particular para depois crer.
Pensemos nisso!
Você já se perguntou, alguma vez, porque certas pessoas cometem crimes ou outros delitos contra si ou contra terceiros?
Talvez a resposta da maioria seria a de que essas pessoas são delinqüentes. Isso é verdade, mas por que se tornaram delinqüentes?
Tomemos como exemplo esses delinqüentes infantis e juvenis, que perambulam pelas ruas e cometem pequenos furtos contra os cidadãos.
Imaginemos que eles tivessem um lar decente, uma mãe amorosa que os acariciasse e educasse. Tivessem um pai equilibrado, empregado, com salário digno, que lhe permitisse sustentar a família com honradez.
Em última análise, se houvesse amor, eles não estariam pelas ruas, perambulando sem rumo.
Quando uma pessoa, num ato de desespero, põe fim à própria vida, é porque faltou o tempero do verdadeiro amor para envolver suas horas.
Se houvesse amor no lar desses “homens-bomba”, que são usados como explosivos, atirando-se para a morte num ato insano de autodestruição, com certeza não o fariam.
Se tivessem uma mãe ou esposa que os amasse verdadeiramente, envolvendo-os em carícias de afeto e compreensão, não fariam o que fazem.
Se em seu lar deixassem olhares carinhosos de filhos a lhes perguntar: “Papai, quando você volta? Não demore! Vou esperar você com saudades. Volte logo, papai!” – certamente ficariam longe do terrorismo.
Se houvesse mais amor na face da Terra, tudo seria diferente. O amor é antídoto eficaz contra todo tipo de violência.
Quando o amor adoece, o desespero se instala nos corações.
As explosões de ódios, de vinganças cegas, são resultados de um amor enfermo, pois não se pode odiar alguém que não se conhece.
Só pode haver traição por parte de alguém em quem foi depositada confiança plena.
Ah! Se houvesse amor…
Se houvesse amor não haveria crimes hediondos, nem guerra, nem fome, nem misérias, nem outra violência qualquer.
Se houvesse amor, não faltaria o necessário a nenhum ser humano, porque o amor fraternal não permitiria.
Se houvesse amor não haveria desemprego, nem subemprego, porque só o amor é capaz de desarmar o egoísmo, esse verdugo cruel que alimenta a ganância, a prepotência, o desejo desenfreado de posses materiais.
Ah! Se houvesse amor… Esse sentimento adormecido no íntimo de muitas criaturas…
Um dia, um homem chamado Jesus ensinou que o amor é a chave da felicidade. Resumiu toda a Lei e os profetas na máxima: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo com a si mesmo”.
Mas, infelizmente muitos de nós, que nos dizemos cristãos, temos esquecido esse ensinamento.
Muitos de nós, que nos declaramos seguidores do Cristo, estamos alimentando as grandes guerras com nossas guerras familiares e nosso terrorismo particular e ainda com a nossa beligerância social.
Ah! Se houvesse amor…
Se o amor fosse uma realidade em nosso Mundo, seguramente aqui habitaria a paz.
* * *
O amor é de essência divina e todos nós, do primeiro ao último, temos, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado.
Por isso, amemos e felicitemo-nos, colocando na estrada do amor sinais de luz, a fim de que nunca mais haja sombra por onde o amor tenha transitado a derramar sua invencível claridade.
Senhor se no mundo que me cerca eu não puder enxugar uma lágrima
Não conseguir dizer uma palavra de conforto
Fazer alguém sorrir de verdade
Oh Deus, se eu não souber ser justo humilde atencioso e promotor da esperança na terra
Se não puder lutar contra as injustiças
Agir com dignidade
Deixar de me irritar com as pequenas coisas
Compreender que os outros também têm suas limitações
Senhor se eu não souber aceitar a tua vontade acima da minha própria vontade
Então, não permita que eu condene as guerras e ore pela paz
Não aceita a oferta que eu te oferecer
Nem escute os meus constantes pedidos de socorro
Mas quando vier te pedir perdão
Oh Deus, perdoa-me por inteiro e lava meu coração no sangue da nova e eterna aliança contigo por meio de Jesus teu filho amado
Ilumina a minha inteligência e aminha vontade, para que eu possa viver na tua presença todas as horas do dia e todos os dias da vida.
Certa vez, numa terra distante, a dona de uma fábrica de lápis decidiu reunir todos os lápis para uma última conversa, antes que estes fossem enviados ao mundo.
– Existem cinco coisas importantes que vocês precisam saber antes de seguir seus destinos. Lembrem-se sempre desses conselhos e sempre serão os melhores lápis que poderão ser.
1º Vocês poderão fazer grandes coisas, mas somente se permitirem-se estar seguros nas mãos de alguém.
2º Vocês experimentaram um doloroso processo, sempre que forem apontados, mas precisarão passar por isso se quiserem se tornar lápis melhores.
3º Vocês terão o dom de corrigir qualquer mal entendido que porventura ocasionarem.
4º O mais valioso de vocês estará sempre do lado de dentro.
5º Não importa a posição em que estejam, vocês deverão continuar a escrever sempre, deixando uma marca clara e legível,mesmo que a situação seja difícil.
Todos os lápis entenderam o propósito da sua fabricante. Então entraram em suas respectivas caixas, prometendo colocar em prática tudo o que ouviram.
Agora, procure se ver no lugar de um desses lápis.
Tente nunca se esquecer dos conselhos dados, para assim se tornar um ser humano melhor.
Será capaz de grandes realizações, mas somente se deixar-se sustentar pelas mãos de Deus, permitindo que outras pessoas se aproximem para partilhar de suas qualidades.
De tempos em tempos, passará por sofrimentos profundos ao enfrentar os vários problemas da vida. Mas tudo isso será necessário para o seu fortalecimento.
Será capaz de corrigir as falhas que certamente cometerá, e, assim, crescerá com elas.
Lembre-se: o mais importante é aquilo que carrega dentro de você.
Por isso, deixe sua marca por onde andar. Não importa a situação – se boa ou ruim –, sirva a Deus em tudo.
Compreender e ter em mente esses conselhos permitirá viver com significado no coração e na relação diária com Deus.
Porque todos somos como lápis, feitos pelo mesmo Criador, com um único e especial propósito: o de realizar grandes obras.
Jesus disse amai mesmo os vossos inimigos,
ele nos disse com essas palavras para esquecer suas ofensas,
perdoar o mal que nos fazem, pagar o mal com o bem.
Além do mérito que isso resulta aos olhos de Deus, mostra aos olhos dos homens a verdadeira superioridade.
Meu Deus, perdoo a ……… o mal que me fez e o que quis me fazer, como desejo que me perdoeis, e que ele também me perdoe, as injustiças que eu possa ter cometido.
Se o haveis colocado no meu caminho como uma prova, que seja feita a vossa vontade. Desviai de mim, meu Deus, a ideia de maldizê-lo, e todo desejo malévolo contra ele.
Fazei com que eu não experimente nenhuma alegria com as infelicidades que poderiam lhe chegar, nem nenhuma inquietação com os bens que poderiam lhe ser concedidos, a fim de não enlamear minha alma com pensamentos indignos de um cristão.
Possa vossa bondade, Senhor, em se estendendo sobre ele, conduzi-lo aos melhores sentimentos para comigo.
Bons Espíritos, inspirai-me o esquecimento do mal e a lembrança do bem. Que nem o ódio, nem o rancor, nem o desejo de lhe retribuir o mal com o mal entrem em meu coração, porque o ódio e a vingança não pertencem senão aos maus Espíritos, encarnados e desencarnados.
Que eu esteja pronto, ao contrário, em lhe estender mão fraterna, a lhe retribuir o mal com o bem, e vir em sua ajuda se isso estiver em seu poder.
Desejo, para provar a sinceridade de minhas palavras, que me seja oferecida ocasião de lhe ser útil; mas sobretudo, meu Deus, preservai-me de fazê-lo por orgulho ou ostentação, em o oprimindo por uma generosidade humilhante, o que me faria perder o fruto da minha ação, porque então eu mereceria que estas palavras do Cristo me fossem aplicadas: Já haveis recebido vossa recompensa.
Autor desconhecido
Os maus Espíritos não vão senão onde acham com o que satisfazerem a sua perversidade; para afastá-los, não basta pedir-lhes nem mesmo ordenar; é preciso despojar de si o que os atrai. Os maus Espíritos farejam as chagas da alma, como moscas farejam as chagas do corpo; do mesmo modo que limpais o corpo para evitar a bicheira, limpai também a alma de suas impurezas para evitar os maus Espíritos. Como vivemos num mundo onde pululam os maus Espíritos, as boas qualidades do coração não nos colocam ao abrigo de sua tentativas, mas dão a força de lhes resistir.
Prece
“Em nome de Deus Todo-Poderoso, que os maus Espíritos se afastem de mim, e que os bons me sirvam de proteção contra eles!
Espíritos malfazejos, que inspirais aos homens maus pensamentos; Espíritos trapaceiros e mentirosos, que os enganais; Espíritos zombeteiros, que vos divertis com a sua credulidade, eu vos repilo com todas as forças de minha alma e fecho o ouvido às vossas sugestões; mas peço para vós a misericórdia de Deus.
Bons Espíritos, que vos dignais me assistir, dai-me a força de resistir à influência dos maus Espíritos, e as luzes necessárias para não ser vítima de seus embustes. Preservai-me do orgulho e da presunção; afastai do meu coração o ciúme, o ódio, a malevolência e todo sentimento contrário à caridade, que são tantas outras portas abertas ao Espírito do mal.”
Que assim Seja.
Autor desconhecido
Você quer perdoar?
Então decida.
Perdão é uma decisão.
Você quer perdoar?…
Então, ao decidir, decida também matar os temas como ilustração para sempre…
Se você diz que perdoou apenas porque aceitou o culpado, mas lembra a ele de seu erro sempre que ele erre, então, você não o perdoou, apenas o seqüestrou a você.
O perdão não tira a nossa memória dos fatos, mas tira a emoção deles, e, além disso, mata o fato/passado como argumento para a vida contra a pessoa.
Ninguém é obrigado a ficar com ninguém mesmo depois de perdoar o ofensor…
Aliás, até para que duas pessoas se separem é essencial que se perdoem…
No entanto, se decidem continuar perdoadamente juntos, então, que o tema da ofensa não volte nunca mais…
Cada ofensa é uma ofensa… Quem perdoa lida com cada uma, não com o montante das ofensas, pois, se a cada nova ofensa tudo voltar…, é porque perdão nunca houve.
Jesus mandou perdoar até 70X7 o mesmo individuo em um só dia… Mas a cada perdão não se deve trazer a multidão dos outros para o encontro com a verdade… Ou, então, melhor é não dizer que se perdoou…
O grande desafio do perdão é desistir da ofensa do outro como direito nosso contra ele!
Quem perdoa não perde a memória, mas desiste do direito de acusar ou de reter a memória como raiva ou crédito…
Por isto o perdão é um ato de fé e não de emoção…
Pela emoção ninguém perdoa ninguém…
Somente pela fé que antes olha para o próprio perdão que se recebe de Deus todos os dias…, é que alguém pode praticar o perdão como decisão de graça e como privilégio…
Se perdoar não se tornar um privilégio…, creia: ninguém perdoa.
Somente quem diz de verdade “é meu privilégio perdoar”… é que de fato perdoa de modo perdoado mesmo…
Mas enquanto perdoar é um fardo e uma obrigação, todo perdão será apenas sacrifício…
Perdão é vida quando se torna privilégio em fé!
Pense nisso!
Caio Fábio
Antes de negar-se aos apelos da caridade, medite um momento nas aflições dos outros… Imagine você no lugar de quem sofre.
Observe os irmãos relegados aos padecimentos da rua e suponha-se constrangido à semelhante situação.
Repare o doente desamparado e considere que amanhã, provavelmente seremos nós, candidatos ao socorro na via pública.
Examine o ancião fatigado e reflita que se a desencarnação não chegar em breve, não escapará você da velhice.
Contemple as crianças necessitadas, lembrando os próprios filhinhos.
Quando a ambulância deslize rente ao seu passo, conduzindo o enfermo anônimo, pondere que talvez um parente nosso extremamente querido se encontre a gemer dentro dela.
Escute pacientemente os companheiros entregues à sombra do grande infortúnio e recorde que em futuro próximo, é possível estejamos na travessia das mesmas dificuldades.
Fite a multidão dos ignorantes e dos fracos cansados e infelizes, julgando-se entre eles, e mentalize a gratidão que você sentiria perante a migalha de Amor que alguém lhe ofertasse.
Pense um momento em tudo isso!!!
E você reconhecerá que a caridade para nós todos é simples obrigação!!!
Emmanuel
por Chico Xavier
Colo de mãe é assim, quentinho, cheiroso, saboroso, aconchegante.
Protege do frio, das incertezas da vida e inspira dias melhores,
Vitoriosos e cheios de dádiva.
Colo de mãe acalma e está presente em todos os dias do ano.
Minutos. Segundos. Instantes.
Colo de mãe é macio, amigo. Jardim em flores no coração de nossas almas.
Beleza. Pureza. Leveza. Certeza de segurança e fidelidade.
Colo de mãe cativa a alma. Abriga.
E convida para um novo dia!
Colo mãe é mensagem de amor no coração mundo.
Esperança no amanhecer do céu que colore o universo com as mãos agis do criador.
Colo de mãe é serenidade, carinho, ternura.
Cheiro de café gostoso. Doce de coco saboroso.
Raio de sol. Pingo de luz.
Colo de mãe é amor que consola.
Vida que ensina. Dia que nasce.
Colo de mãe é pra sempre. Sinal de eternidade.
Guia meus passos.
Orienta meu mundo. Me afasta da solidão.
Defende das tempestades!
Colo de mãe é amor, alimento, ensino, partilha.
Vida que pulsa!
Luz que irradia.
Autor: Antonio Marcos Pires
45 lições que a vida me ensinou…..
1.A vida não é justa, mas ainda é boa…
2.Quando estiver em dúvida, apenas dê o próximo
pequeno passo.
3.A vida é muito curta para perdermos tempo
odiando alguém.
4.Seu trabalho não vai cuidar de você quando você
adoecer. Seus amigos e seus pais vão.
Mantenha contato.
5.Pague suas faturas de cartão de crédito
todo o mês.
6.Você não tem que vencer todo o argumento.
Concorde para discordar.
7.Chore com alguém. É mais curador do que
chorar sozinho.
8.Está tudo bem em ficar bravo com Deus.
Ele aguenta.9.Poupe para a aposentadoria começando
com o seu primeiro salário.
10.Quando se trata de chocolate,
resistência é em vão.
11.Sele a paz com seu passado para que
ele não estrague o seu presente.12.Está tudo bem em seus filhos te verem
chorar.
13.Não compare a sua vida com a dos
outros.Você não tem ideia do que se trata a
jornada deles.
14.Se um relacionamento tem que ser um
segredo, você não deveria estar nele.15.Tudo pode mudar num piscar de olhos:
não se preocupe, Deus nunca pisca.
16.Respire bem fundo. Isso acalma a mente.
17.Se desfaça de tudo o que não é útil,
bonito e prazeiroso.
18.O que não te mata, realmente te torna
mais forte.19.Nunca é tarde demais para se ter uma
infância feliz. Mas a segunda só depende de
você e mais ninguém.
20.Quando se trata de ir atrás do que você
ama na vida, não aceite “não” como resposta.
21.Acenda velas, coloque os lençóis bonitos,
use a lingerie elegante. Não guarde para uma
ocasião especial. Hoje é especial.22.Se prepare bastante, depois deixe-se
levar pela maré…
23.Seja excêntrico agora, não espere ficar
velho para usar roxo.
24.O órgão sexual mais importante é o
cérebro.
25.Ninguém é responsável pela sua felicidade
além de você.
26.Encare cada “chamado desastre” com essas
palavras: Em cinco anos vai importar?
27.Sempre escolha a vida.28.Perdoe tudo de todos.
29.O que outras pessoas pensam de você
não é da sua conta.
30.O tempo cura quase tudo. Dê tempo.
31.Independentemente se a situação é boa
ou ruim, irá mudar.
32.Não se leve tão a sério. Ninguém mais
leva…
33.Acredite em milagres.
34.Deus te ama por causa de quem Deus é,
não pelo que você fez ou deixou de fazer.
35.Não faça auditoria de sua vida. Apareça e
faça o melhor dela agora.
36.Envelhecer é melhor do que a alternativa:
morrer jovem.
37.Seus filhos só tem uma infância.
38.Tudo o que realmente importa no final
é que você amou.
39.Vá para a rua todos os dias. Milagres
estão esperando em todos os lugares.
40.Se todos jogássemos nossos problemas
em uma pilha e víssemos os de todo o
mundo, pegaríamos os nossos de volta.
41.Inveja é perda de tempo. Você já
tem tudo o que precisa.
42.O melhor está por vir.
43.Não importa como você se sinta,
levante, se vista, e apareça.
44.Produza.
45.A vida não vem embrulhada em um
laço, mas ainda é um presente…
Regina Brett, 90 anos…
Comece orando.
A prece é a luz na sombra em que a doença se instala.
Semeie alegria.
A esperança é alegria no coração.
Fuja da impaciência.
Toda irritação é desastre magnético de consequências imprevisíveis.
Guarde confiança.
A dúvida deita raios de morte.
Não critique.
A censura é choque nos agentes da afinidade.
Conserve brandura.
A palavra agressiva prende o trabalho na estaca zero.
Não se escandalize.
O corpo de quem sofre é objeto sagrado.
Ajude espontaneamente para o bem.
Simpatia é cooperação.
Não cultive os desafetos.
Aversão é calamidade vibratória.
Interprete o doente qual se fosse você mesmo.
Toda cura espiritual lança raízes sobre a força do amor.
Chico Xavier – André Luiz
Se caíres; ergue-te e anda.
Caminha para frente.
Regressa aos teus deveres
E esforça-te a cumpri-los.
Ora, pedindo a Deus;
Mais força para a marcha.
Muitas vezes, a queda;
É uma lição de vida.
Quem cai sente o valor
Do perdão aos caídos.
O futuro te espera…
Segue e confia em Deus.
Emmanuel
O mundo está repleto de ouro.
Ouro no solo. Ouro no mar. Ouro nos cofres.
Mas o ouro não resolve o problema da miséria.
O mundo está repleto de espaço.
Espaço nos continentes. Espaço nas cidades. Espaço nos campos.
Mas o espaço não resolve o problema da cobiça.
O mundo está repleto de cultura.
Cultura no ensino. Cultura na técnica. Cultura na opinião.
Mas a cultura da inteligência não resolve o problema do egoísmo.
O mundo está repleto de teorias.
Teorias na ciência. Teorias nas escolas filosóficas. Teorias nas religiões.
Mas as teorias não resolvem o problema do desespero.
O mundo está repleto de organizações.
Organizações administrativas. Organizações econômicas. Organizações sociais.
Mas as organizações não resolvem o problema do crime.
Para extinguir a chaga da ignorância, que acalenta a miséria; para dissipar a sombra da cobiça, que gera a ilusão; para exterminar o mostro do egoísmo, que promove a guerra; para anular o verme do desespero, que promove a loucura, e para remover o charco do crime, que carreia o infortúnio, o único remédio eficiente é o Evangelho de Jesus no coração humano.
Sejamos, assim, valorosos, estendendo a Doutrina Espírita que o desentranha da letra, na construção da Humanidade Nova, irradiando a influência e a inspiração do Divino Mestre, pela emoção e pela idéia, pela diretriz e pela conduta, pela palavra e pelo exemplo e, parafraseando o conceito inolvidável de Allan Kardec, em torno da caridade, proclamemos aos problemas do mundo: “Fora do Cristo não há solução.”
Bezerra de Menezes – Chico Xavier
Em uma reunião de Pais, numa Escola da Periferia, a Diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos. Pedia-Ihes, também, que se fizessem presentes o máximo de tempo possível.
Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar a entender as crianças.
Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou a explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana.
Quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo. Quando ele voltava do serviço era muito tarde e o garoto não estava mais acordado.
Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família. Mas ele contou, também, que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho a que tentava se redimir indo beijá?lo todas as noites quando chegava em casa.
E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria.
Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.
A diretora ficou emocionada com aquela história singela e emocionante.
E ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.
O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de um pai ou uma mãe se fazerem presentes, de se comunicarem com o filho.
Aquele pai encontrou a sua, simples, mas eficiente. E o mais Importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.
Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento. Simples gestos como um beijo a um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais que presentes ou desculpas vazias.
É válido que nos preocupemos com nossos filhos, mas é importante que eles saibam, que eles sintam isso. Para que haja a comunicação, é preciso que os filhos “ouçam” a linguagem do nosso coração, pois em matéria de afeto, os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.
É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o ciúme do bebê que roubou o colo, o medo do escuro. A criança pode não entender o significado de muitas palavras, mas sabe registrar um gesto de amor. Mesmo que esse gesto seja apenas um nó. Um nó cheio de afeto e carinho.
E você… já deu algum nó no lençol de seu filho, hoje?
Redação Momento Espírita
É comum, em nossos dias, ouvirmos reclamações por parte de pessoas que se sentiram desrespeitadas em seus direitos.
É o médico que marca uma hora com o paciente e o deixa esperando por longo tempo, sem dar satisfação.
É o advogado que assume uma causa e depois não lhe dá o encaminhamento necessário, deixando o cliente em situação difícil.
É o contador que se compromete perante a empresa a providenciar todos os documentos exigidos por lei e, passados alguns meses, a empresa é autuada por irregularidades que esse diz desconhecer.
É o engenheiro que toma a responsabilidade de uma obra, que mais tarde começa a ruir, sem que ele assuma a parte que lhe diz respeito.
É o político que faz muitas promessas e, depois de eleito, ignora a palavra empenhada junto aos seus eleitores.
Esses e outros tantos casos acontecem com frequência nos dias atuais.
É natural que as pessoas envolvidas em tais situações, exponham a sua indignação junto à sociedade, e reclamem os seus direitos perante a justiça.
Todavia, vale a pena refletir um pouco sobre a origem dessa falta de honradez por parte de alguns cidadãos.
Temos de convir que todos eles passaram pela infância e, em tese, podemos dizer que não receberam as primeiras lições de honra como deveriam.
Quando os filhos são pequenos não damos a devida importância às suas más inclinações ou, o que é pior, as incentivamos com o próprio exemplo.
Se nosso filho desrespeita os horários estabelecidos, não costumamos cobrar dele a devida atenção.
Se prometem alguma coisa e não cumprem, não lhes falamos sobre o valor de uma palavra empenhada.
Ademais, há pais que são os próprios exemplos de desonra. Prometem e não cumprem. Dizem que vão fazer e não fazem. Falam, mas a sua palavra não vale nada.
É importante que pensemos a respeito das causas, antes de reclamar dos efeitos.
É imprescindível que passemos aos filhos lições de honradez.
Ensinar aos meninos que as filhas dos outros devem ser respeitadas tanto quanto suas próprias irmãs.
Ensinar que a palavra sempre deve ser honrada por aquele que a empenha.
Ensinar o respeito aos semelhantes, não os fazendo esperar horas e horas para, só depois, atender, como se estivéssemos fazendo um grande favor.
Enfim, ensinar-lhes a fazer aos outros o que gostariam que os outros lhes fizessem, conforme orientou Jesus.
* * *
Não há efeito sem causa. Todo efeito negativo, tem uma causa igualmente negativa.
Por essa razão, antes de reclamar dos efeitos, devemos pensar se não estamos contribuindo com as causas, direta ou indiretamente.
Pensemos nisso!
Redação do Momento Espírita
Ninguém sabe nada de nada. Quem diz que sabe é pretensioso e tolo. Afinal, quem controla o quê?
Literalmente, conforme disse Jesus, não posso acrescentar sequer um metro a mais ao curso de meu caminhar na Terra.
Num minuto está tudo bem. No outro um tufão de tristeza e emoções podem simplesmente dar contra a nossa existência.
Entretanto, quando existem razões objetivas para a dor, ainda está tudo bem. O duro é quando você olha e se pergunta: Mas o que houve de fato aqui que possa explicar o volume de dor e problemas que gerou?
Sim! Pois, o maior problema é o que não existe!
Ora, o problema existente tem solução objetiva e simples, até mesmo quando não tem solução… Em tal caso, é deixar, pois, a não solução já é a solução.
Porém o problema inexistente somente existe em um lugar no qual não há critérios de mensurabilidade: o interior e a subjetividade.
A questão é que a maior parte dos problemas nasce do que não é ou não existe de modo real e objetivo!
Sim! São problemas de comunicação ou excessos de interpretação!
Sim! São problemas relacionados ao que se disse ter perdoado sem que se tenha jamais perdoado!
Sim! São desejos e antipatias inconscientes e que se transformam em guerra sem sentido!
Sim! São disputas inconscientes por razão e razão!
Sim! São projeções e transferências que são feitas e que pintam o outro de diabo!
Sim! Problemas inexistentes são o diabo nas entrelinhas!
Quando você estiver apoquentado, antes de tudo se pergunte: Qual o nível de existência desse problema?
Ora, na realidade a maioria dos problemas não resiste sequer à resposta objetiva que se possa dar a tal questão!
Assim, não se enrole nos novelos que não existem, pois, de fato, tais linhas invisíveis são as que mais nos prendem ao nada que se apresenta a nós com o poder do tudo, embora nada seja.
Pense nisto!
Autor desconhecido
Quando se é pequeno tudo o que você deseja se torna bem mais simples do que
parece.
Construir o próprio patrimônio, chegar a lua, ter o emprego dos sonhos,
viajar pelo mundo.
O engraçado é que você cresce e maioria desses desejos permanece com você
por muito tempo.
Alguns vão continuar apenas como sonhos, outros podem até virar realidade,
mas para isso é preciso que você responda a uma pequena pergunta: O que você
quer ser quando crescer?
Astronauta, médico, bombeiro.
Saber essa resposta, não será o fim das suas buscas e sim o seu ponto de
partida para várias outras. É através dela que o seu futuro começa a ser
desenhado, é ela que transforma o plano louco em algo totalmente possível.
Comigo não foi diferente, assim como você, eu queria o improvável, o
surpreendente, o inovador, fazer o que ninguém mais seria capaz de realizar,
ir tão longe que nenhuma outra pessoa pudesse me alcançar, ser o descobridor
de uma nova era, ou quem sabe, de um novo tempo.
Na verdade eu queria mesmo era realizar os meus desejos, assim como numa
brincadeira de criança, conquistar tudo aquilo que parecia improvável: o
trabalho dos sonhos, a família perfeita, e porque não, viajar pelo espaço.
Não cheguei a ser astronauta, não fui bombeiro e muito menos médico, mas
experimentei o novo, comecei do zero, fiz de tudo e tudo de uma forma
diferente. Servi a aeronáutica, vendi jornais, verduras e picolé, trabalhei
como ajudante na construção civil, fui operador de produção, pintor e até
artesão.
O meu primeiro patrimônio não foi nenhum castelo, vendi muito esterco e
metal para adquiri-lo.
Talvez todas essas funções não me permitiram enxergar mais longe naquele
momento, mas com certeza permitiu-me ter experiência suficiente para crescer
com humildade, amadurecer, ter responsabilidades, experimentar a minha
capacidade de empreender para viver e estar a frente do tempo em que vivia.
E você, tem sonhado com o que? Quais os seus planos para chegar lá? Ficar
parado não vai lhe trazer nenhum resultado inovador, não lamente a sua
sorte, não tenha vergonha do que faz, posso te dar um conselho, sonhe,
experimente, faça o novo, busque a concretização dos se sonhos todos os
dias, escolha fazer o que você gosta, não apenas aquilo que lhe traz
dinheiro, ele virá naturalmente através de seus esforços. Seja fiel aos seus
valores, faça com amor e seja o melhor naquilo que faz, lembre-se você é o
único responsável pelo seu êxito, coloque-se sempre em primeiro plano, ame o
próximo, na mesma proporção que se ama, somos todos capazes de ser e fazer,
não deixe que façam por você, erre e erre de novo, e através do seu erro
ganhe experiência, não seja tão duro com você mesmo.
E quando tudo parecer difícil volte a ser criança novamente, sem nenhum medo
de responder aquela simples pergunta, o que você quer ser quando crescer.
Redação Momento Espírita
Passamos boa parte da nossa existência cultivando imagens de heróis.
Até que um dia o pai herói começa a passar o tempo todo sentado, resmunga baixinho e puxa uns assuntos sem pé nem cabeça.
A heroína do lar começa a ter dificuldade de concluir as frases e dá de implicar com a empregada.
O que papai e mamãe fizeram para caducar de uma hora para outra?
Envelheceram….
Nossos pais envelhecem. Ninguém havia nos preparado pra isso.
Um belo dia eles perdem o garbo, ficam mais vulneráveis e adquirem umas manias bobas.
Estão cansados de cuidar dos outros e de servir de exemplo: agora chegou a vez deles serem cuidados e mimados por nós, nem que pra isso recorram a uma chantagenzinha emocional.
Têm muita quilometragem rodada e sabem tudo, e o que não sabem eles inventam.
Não fazem mais planos a longo prazo, agora dedicam-se a pequenas aventuras, como comer escondido tudo o que o médico proibiu.
Estão com manchas na pele. Ficam tristes de repente. Mas não estão caducos: caducos ficam os filhos, que relutam em aceitar o ciclo da vida.
É complicado aceitar que nossos heróis e heroínas já não estão no controle da situação.
Estão frágeis e um pouco esquecidos, têm este direito, mas seguimos exigindo deles a energia de uma usina. Não admitimos suas fraquezas, seu desânimo.
Ficamos irritados e alguns chegam a gritar se eles se atrapalham com o celular ou outro equipamento e ainda não temos paciência para ouvir pela milésima vez a mesma história que contam como se acabassem de tê-la vivido. Em vez de aceitarmos com serenidade o fato de que as pessoas adotam um ritmo mais lento com o passar dos anos, simplesmente ficamos irritados por eles terem traído nossa confiança, a confiança de que seriam indestrutíveis como os super-heróis. Provocamos discussões inúteis e os enervamos com nossa insistência para que tudo siga como sempre foi.
Essa nossa intolerância só pode ser medo. Medo de perdê-los, e medo de perdermos a nós mesmos, medo de também deixarmos de ser lúcidos e joviais.
Com todas as nossas irritações, só provocamos mais tristeza àqueles que um dia só procuraram nos dar alegrias.
Por que não conseguimos ser um pouco do que eles foram para nós?
Quantas noites estes heróis e heroínas passaram ao lado de nossa cama, medicando, cuidando e medindo febre?
E nós ficamos irritados quando eles se esquecem de tomar seus remédios e, ao brigar com eles, os deixamos chorando, tal qual crianças que fomos um dia.
É uma enrascada essa tal de passagem do tempo. Nos ensinam a tirar proveito de cada etapa da vida, mas é difícil aceitar as etapas dos outros…
Ainda mais quando os outros são nossos alicerces, aqueles para quem sempre podíamos voltar e sabíamos que estariam com seus braços abertos, que agora estão dando sinais de que um dia irão partir sem nós.
Façamos por eles hoje o melhor, o máximo que pudermos, para que amanhã, quando eles já não estiverem mais aqui conosco, possamos lembrar com carinho de seus sorrisos de alegria e não das lágrimas de tristeza que tenham derramado por nossa causa.
Afinal, nossos heróis de ontem serão nossos heróis eternamente: nosso pai e nossa mãe.
Autor desconhecido
A falta de tato para resolver conflitos e tratar de assuntos com pessoas que têm idéias opostas tem sido responsável por muitos desentendimentos e dissabores nos relacionamentos.
Por vezes, um problema que poderia ser facilmente resolvido, cria sérios rompimentos por causa da falta de jeito dos antagonistas.
O afeto, usado com sabedoria é uma ferramenta poderosa, mas pouco usada pela maioria dos indivíduos.
O mais comum tem sido a violência, a agressividade, a intolerância.
Existem pessoas que não gostam de mostrar sua intimidade e se escondem sob um véu de sisudez, com ares de poucos amigos, na tentativa de evitar aproximações que deixem expostas suas fragilidades.
São como os caramujos, os tatus, as tartarugas e outros semelhantes.
Ao se sentirem ameaçados, escondem-se em suas carapaças naturais, e não deixam à mostra nenhuma de suas partes vulneráveis.
A propósito, você já tentou alguma vez retirar, à força, de seu esconderijo, um desses animaizinhos?
Seria uma tentativa fracassada, a menos que você não se importe em dilacerar o corpo do seu oponente.
No caso da tartaruga, por exemplo, quanto mais você tentar, com violência, retirá-la do casco, mais ela irá se encolher para sobreviver.
Mas, se você a colocar num lugar aconchegante, caloroso, que inspire confiança, ela sairá naturalmente.
Assim também acontece com os seres humanos. Se, em vez da força, se usar o afeto, o aconchego, a ternura, a pessoa naturalmente de desarma e se deixa envolver.
Às vezes a pessoa chega prevenida contra tudo e contra todos e se desarma ao simples contato com um sorriso franco ou um abraço afetuoso.
Mas, se ao invés disso encontra pessoas também predispostas à agressão, ao conflito, as coisas ficam ainda piores.
Como a convivência com outros indivíduos é uma realidade da qual não podemos fugir, precisamos aprender a lidar uns com os outros com sabedoria e sem desgastes.
A força nunca foi e nunca será a melhor alternativa, além de causar sérios prejuízos à vida de relação.
Portanto, criar relacionamentos harmônicos é uma arte que precisa ser cultivada e levada a sério.
Mas para isso é preciso que ao menos uma das partes o queira e o faça.
E se uma das partes quiser, por mais que a outra esteja revestida de uma proteção semelhante a de um porco-espinho, ninguém sairá ferido e o relacionamento terá êxito.
Basta lembrar dessa regra bem simples, mas eficaz: em vez da força, o afeto. E tudo se resolve sem desgastes.
* * *
De tudo o que fazemos na vida ficam apenas algumas lições:
A certeza de que estamos todos em processo de aprendizagem…
A convicção de que precisamos uns dos outros…
A certeza de que não podemos deter o passo…
A confiança no poder de renovação do ser humano.
Portanto, devemos aproveitar as adversidades para cultivar virtudes.
Fazer dos tropeços um passo de dança.
Do medo um desafio.
Dos opositores, amigos.
E retirar, de todas as circunstâncias, lições para ser feliz.
Redação do Momento Espírita.
Cada um de nós tem desafios diferentes. A vida é feita de desafios diários.
Para quem não dispõe de movimentos nas pernas, transportar-se da cama para a cadeira de rodas, a cada manhã, é um desafio.
Para quem sofreu um acidente e está reaprendendo a andar, o desafio está em apoiar-se nas barras, na sala de reabilitação, e tentar mover um pé, depois o outro.
Para quem perdeu a visão, o grande desafio é adaptar-se à nova realidade, aprendendo a ouvir, a tatear, a movimentar-se entre os obstáculos sem esbarrar. É aprender um novo alfabeto, é ler com os dedos, é adquirir nova independência de movimentos e ação.
Para o analfabeto adulto, o maior desafio é dominar aqueles sinais que significam letras, que colocados uns ao lado dos outros formam palavras, que formam frases.
É conseguir tomar o lápis e escrever o próprio nome, em letras de forma. É conseguir ler o letreiro do ônibus, identificando aquele que deverá utilizar para chegar ao seu lar.
Cada qual, dentro de sua realidade, de sua vivência, apontará o que lhe constitui o maior desafio: dominar a técnica da pintura, da escultura, da música, da dança.
Ser um ás no esporte. Ser o primeiro da classe. Passar no vestibular. Ser aprovado no concurso que lhe garantirá um emprego. Ser aceito pela sociedade. Ser amado.
Para vencer um desafio é preciso ter disciplina, ser persistente, ser diplomático, saber perdoar-se e perdoar aos outros.
É ser otimista quando os demais estão pessimistas. Ser realista quando os demais estão com os pensamentos na lua. É saber sonhar e ir em frente.
É persistir, mesmo quando ninguém consiga nos imaginar como um prêmio Nobel de Química, um pai de família, um professor, prefeito ou programador.
Acima de tudo, o maior desafio para deficientes, negros e brancos, japoneses e americanos, brasileiros e argentinos, para todo ser humano, é fazer.
Fazer o que promete. Dar o primeiro passo, o segundo e o terceiro. Ir em frente.
Com que frequência se escutam pessoas dizendo que vão fazer regime, que vão estudar mais, que vão fazer exercício todo dia, que vão ler mais, que vão assistir menos televisão, que vão…
Falar, reclamar ou criticar são os passatempos mais populares do mundo, perdendo só, talvez, para o passatempo de culpar os outros pelo que lhe acontece.
Então, o maior desafio é fazer. E não adianta você dizer que não deu certo o que pretendia porque é cego, ou porque é negro, ou porque é amarelo, ou porque você é brasileiro. Ou porque mora numa casa amarela. Ou porque não teve tempo.
Aprenda com seus erros. Quando algo não der certo, você pode tentar de maneira diferente. Agora você já sabe que daquele jeito não dá.
Você pode treinar mais. Você pode conseguir ajuda, pode estudar mais, pode se inspirar com sábios amigos. Ou com amigos dos seus amigos.
Pode tentar novas idéias. Pode dividir seu objetivo em várias etapas e tentar uma de cada vez, em vez de tentar tudo de uma vez só.
Você pode fazer o que quiser. Só não pode é sentir pena de si mesmo. Você não pode desistir de seus sonhos.
* * *
Problemas são desafios. Dificuldades são testes de promoção espiritual.
Insucesso é ocorrência perfeitamente natural, que acontece a toda e qualquer criatura.
Indispensável manter o bom ânimo em qualquer lugar e posição.
O pior que pode acontecer a alguém é se entregar ao desânimo, apagando a chama íntima da fé e caminhar em plena escuridão.
Assim, confia em Deus, e, com coragem, prossegue de espírito tranquilo.
Redação do Momento Espírita
“Se eu fosse alguém, se eu tivesse influência, se eu pudesse realizar alguma coisa em benefício da comunidade, e seu tivesse a menor autoridade para fazer isto, eu apenas repetiria, para mim mesmo e para todos os nossos irmãos em humanidade, de todas as terras e de todos os idiomas, aquelas palavras de nosso Senhor Jesus Cristo: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.
Porque amor é o esquecimento de si mesmo, porque amor, nada pedindo para si. O “Amai-vos uns aos outros” foi superado pelo “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.
Amar alguém ou alguma causa, sem pedir nada, sem esperar o pagamento, nem mesmo da compreensão da inteligência do próximo, então, é trabalhar pela humanidade mais feliz, por um mundo melhor, pela extinção das guerras, e pelo incentivo do progresso em bases morais, convenientes para que nós todos estejamos no melhor lugar possível, que possamos ocupar no campo da vida humana, servindo ao pai, ao criador, a nosso Senhor Jesus Cristo e a todos os princípios Cristãos, como Ele, e aos princípios mais nobres de outras religiões, para que com respeito mútuo possamos vencer todas as barreiras e amar como o amor deve ser consagrado entre nós, isto é, amor sem recompensa, porque todo amor que é possessivo, infelizmente, ainda é um amor de grande parentesco com o amor dos animais.”
Chico Xavier
Auxiliemos os que tombaram em sofrimento!…
Deixa que a voz deles te alcance a vida.
Não te presumas tão longe. Frequentemente, o espaço que os distancia não é senão aquele que te separa do lar vizinho.
Enquanto nos detemos, pensando nas lágrimas que lhes encharcam as horas, é possível estejam a poucos metros de nós, carregando fadiga e desilusão.
Há os que talvez procurem mostrar um sorriso, após remover os sinais de pranto do rosto desfigurado em penúria e os que, não obstante possuírem todos os excessos de uma existência faustosa, acalentam a ideia do suicídio, crendo seja a fuga a única solução para as dificuldades a que se arrojaram imprevidentes.
Muitos abraçaram empresas delituosas, adquirindo tormentos de espírito, ao pé de outros tantos que escalaram a barranca da vaidade, despencando em precipícios de treva.
Deixa que te visitem o espelho da consciência!…
Vê-los-ás, sentindo-te por baliza de extensa caravana de angústia!…
Dói contemplar não somente os adultos algemados à provação, mas também as crianças e jovens espoliados de afeto, que a necessidade, em muitas ocasiões, relega ao espinheiro da enfermidade ou à vala do vício!
Se desfrutas saúde, se tens algum tempo disponível, se possuis influência ou se reténs essa ou aquela sobra da bolsa, colabora para que se reduzam o desespero e a aflição que ainda lavram na Terra!…
Não exijas, porém, a alheia gratidão para
auxiliar.
Ainda mesmo que os necessitados de teu concurso transportem no peito corações empedernidos na sombra do mal, dos quais não te é lícito aproximar, por enquanto, a fim de que não patrocines a irreflexão ou a desordem, ora por eles e ampara-os de maneira indireta!…
As mães dos obsessores e dos ingratos, ainda quando desencarnadas, estão vivas!… Elas vibram de es-perança e felicidade com os teus gestos de amor e te dirão, em preces de alegria, no silêncio da alma: “Deus te guarde e abençoe!”
Emmanuel – Chico Xavier
Certo dia um Anjo deparou-se em minha vida.
Ensinou-me que a bondade no mundo há de ser mantida;
Anjo sereno, vestido de Amor e Compaixão,
disse-me que a base do Amor é o perdão.
Perguntei ao anjo:
Como eu faria para isso acontecer?
O anjo respondeu-me:
Isso é bem fácil de entender,
somente numa frase o anjo completou:
Ao mundo adicione sua parcela de doação e bem,
muitas pessoas precisam do que você julga não mais necessário e ainda têm,
Disse-lhe então:
Pensava que tinha tudo mas é exatamente o contrário,
O anjo respondeu: Agora que entendeste como aumentar sua
parcela de bem, faças disso real, não deixando apenas no seu
imaginário, pois mesmo achando pouco o que você faz, este pouco o
torna grandioso.
Respondi consciente:
Agora percebo o que posso fazer por um mundo mais humano e piedoso,
O anjo completou:
Agora entendeste porque sentia-se triste
e não sabia?
Respondi ao anjo:
Porque do egoísmo minha mente não saía.
Autor desconhecido
Se você está no ponto de estourar mentalmente, silencie alguns instantes para pensar.
Se o motivo é moléstia no próprio corpo, a intranquilidade traz o pior.
Se a razão é enfermidade em pessoa querida, o seu desajuste é fator agravante.
Se você sofreu prejuízos materiais, a reclamação é bomba atrasada, lançando caso novo.
Se perdeu alguma afeição, a queixa tornará você uma pessoa menos simpática, junto de outros amigos.
Se deixou alguma oportunidade valiosa para trás, a inquietação é desperdício de tempo.
Se contrariedades aparecem, o ato de esbravejar afastará de você o concurso espontâneo.
Se você praticou um erro, o desespero é porta aberta a faltas maiores.
Se você não atingiu o que desejava, a impaciência fará mais larga a distância entre você e o objetivo a alcançar.
Seja qual for a dificuldade, conserve a calma, trabalhando, porque, em todo problema, a serenidade é o teto da alma, pedindo o serviço por solução.
Autor: André Luiz
Psicografia de Francisco Cândido Xavier
“Corre, incessantemente, o caudaloso rio da vida…
Iniciam-se viagens longas, embarca-se e desembarca-se, entre esperanças renovadas e prantos de despedida.
Viajores partem, viajores tornam.
Como é difícil atingir o porto da renovação!
Quase sempre, a imprevidência e a inquietude precipitam-se nas profundezas sombrias!…
Para vencer a jornada laboriosa, é preciso aprender com Alguém que foi o Caminho, a Verdade e a Vida.
Ele não era conquistador e fundou o maior de todos os domínios, não era geógrafo e descortinou os sublimes continentes da imortalidade, não era legislador e iluminou os códigos do mundo, não era filósofo e resolveu os enigmas da alma, não era juiz e ensinou a justiça com misericórdia, não era teólogo e revelou a fé viva, não era diplomata e trouxe a fórmula da paz, não era médico e limpou leprosos, restaurou a visão dos cegos e levantou paralíticos do corpo e do espírito, não era cirurgião e extirpou a chaga da animalidade primitiva, não era sociólogo e estabeleceu a solidariedade humana, não era cientista e foi o sábio dos sábios, não era escritor e deixou ao Planeta o maior dos livros, não era advogado e defendeu a causa da Humanidade inteira, não era engenheiro e traçou caminhos imperecíveis, não era economista e ensinou a distribuição dos bens da vida a cada um por suas obras, não era guerreiro e continua conquistando as almas há vinte séculos, não era químico e transformou a lama das paixões em ouro da espiritualidade superior, não era físico e edificou o equilíbrio na Terra, não era astrônomo e desvendou os mundos novos da imensidade, enriquecendo de luz o porvir humano, não era escultor e modelou corações, convertendo-os em poemas vivos de bondade e esperança…
Ele foi o Mestre, o Salvador, o Companheiro, o Amigo Certo, humilde na manjedoura, devotado no amor aos infelizes, sublime em todas as lições, forte, otimista e fiel ao Supremo Senhor até a cruz.
Bem aventurados os seus discípulos sinceros, que se transformam em servidores do mundo por amor ao seu amor!
Valiosa é a experiência do homem, bela é a ciência da Terra, nobre é a filosofia religiosa que ilumina os conhecimentos terrestres, admirável é a indústria das nações, vigorosa é a inteligência das criaturas, maravilhosos são os sistemas políticos dos povos mais cultos, entretanto, sem Cristo, a grandeza humana pode não passar de relâmpago, dentro da noite espessa.
“Brilhe a vossa luz”, disse o Mestre Inesquecível.
Acenda cada aprendiz do Evangelho a lâmpada do coração.
Não importa seja essa lâmpada pequenina.
A humilde chama da vela distante é irmã da claridade radiosa da estrela.
É indispensável, porém, que toda a luz do Senhor permaneça brilhando em nossa jornada sobre abismos, até a vitória final no porto da grande libertação.”
Chico Xavier – André Luiz
“A próxima dessas perfeições, uma muito importante, é a perfeição da paciência.
Este é o antídoto contra a raiva. Este é um assunto importante que surge apenas na superfície. Mas acho que todos podemos apreciar que em nossa vida cotidiana, nossa vida familiar, nosso local de trabalho, e assim por diante, há um campo maravilhoso para a prática da paciência.
Mesmo dirigindo por estas estradas, eu estou muito bem disciplinada… Bem vindos à Índia.. ( risos…)
Mas mesmo assim, dirigindo e tudo o mais, é maravilhoso. Ótimas oportunidades para praticar como relaxar internamente, e não reagir com irritação, frustração, raiva..
Então, como desenvolver a paciência?
Como havia dito, este é um assunto importante e só podemos falar sobre um ou dois pontos aqui.
Mas um deles é normalmente quando alguém nos aborrece e nos deixa bravos, nós o consideramos como um obstáculo para nossa tranquilidade e paz, para que sejamos pessoas boas e amigáveis. Eu estaria ótima se não fosse pelo meu terrível vizinho, ou meu chefe desagradável, ou minha esposa, marido, quem quer que seja. É o problema deles.
Eles são os causadores de todas as minhas dificuldades, então, eu tenho do direito de estar brava.
No desenvolvimento da paciência, nós reconhecemos que esta é uma qualidade espiritual muito importante. Não reagir com raiva em relação a algo que consideramos como sendo o oposto.
Assim, como qualquer treino, como qualquer qualidade, precisamos praticar isso.
É muito fácil sermos amorosos, amigáveis e gentis quando estamos cercados de pessoas que sejam amorosas, amigáveis e gentis. (risos… )
Aqui, por exemplo, todos são tão amáveis, sorriem e se curvam diante da chance de serem úteis e gentis… e isso é maravilhoso.
Mas isso pode nos levar a um falso sentido de complacência. A de que o outro também seja amoroso, amigávei e gentil em todas as circunstâncias, porque nós o conhecemos assim. Portanto, a fim de praticarmos a paciência, nós precisamos de pessoas desagradáveis.. (risos…) Estou falado sério…
Shanti Deva, um grande letrado da Índia, do século VIII, disso que por este motivo, devemos considerar nosso “inimigo” como nosso grande amigo espiritual. Porque eles estão nos ajudando a desenvolver essa qualidade tão importante, sem a qual não podemos alcançar a iluminação.
Então, ao invés de pensarmos que essa pessoa é um problema, deveríamos ser gratos a ela. Quando alguém é muito difícil para nós e nos cria muitos problemas, ao invés de ficarmos abertos à raiva e chateados com isso, podemos pensar.. Ah obrigada! Você é tão horrível! Isso é ótimo!!( risos… )
Agora eu realmente posso praticar. Sem você, o que eu teria feito? Isso muda toda a situação.
Claro que isso não significa que se estivermos em uma situação extrema de abuso, vamos no sentar e dizer: bata mais forte.. Mas significa que, mesmo que alguém esteja em uma situação abusiva, ela pode desprender-se o mais rápido possível, com nada mais do que amor e compaixão no coração.
Buda disse que o ódio não cessa com ódio. Ódio cessa com a falta de ódio, em outras palavras, cessa com amor.
Se alguém nos perturba e acabamos sentindo raiva e frustração, nós duplicamos o problema. Entendem?
Se alguém nos faz alguma coisa nos engana, ou é difícil conosco, e sentimos toda essa raiva, frustração, nos fazendo mal, então estamos torturando nós mesmos. Certo?
Não está afetando aquela pessoa. Ela está bem. Apenas fazemos conosco o que nosso pior inimigo nos desejaria. Então, damos a nós mesmos mais dúvidas. Ao passo que, se pegarmos isso e transformarmos em uma oportunidade de nos desenvolver e ir além, então nada pode nos machucar.
É parte do nosso desenvolvimento espiritual. Isso não serve apenas para as pessoas, mas para as circunstâncias também.
Todos agora, começam a entender que as circunstâncias difíceis são, na verdade, ótimas oportunidades de crescimento.
Isso não significa que precisamos criar dificuldades, e pessoas desagradáveis. Sente-se e elas virão.”( risos..)
Monja Tenzin Palmo
Vida
É o amor existencial.
Razão
É o amor que pondera.
Estudo
É o amor que analisa.
Ciência
É o amor que investiga.
Filosofia
É o amor que pensa.
Religião
É o amor que busca a Deus.
Verdade
É o amor que eterniza.
Ideal
É o amor que se eleva.
Fé
É o amor que transcende.
Esperança
É o amor que sonha.
Caridade
É o amor que auxilia.
Fraternidade
É o amor que se expande.
Sacrifício
É o amor que se esforça.
Renúncia
É o amor que depura.
Simpatia
É o amor que sorri.
Trabalho
É o amor que constrói.
Indiferença
É o amor que se esconde.
Desespero
É o amor que se desgoverna.
Paixão
É o amor que se desequilibra.
Ciúme
É o amor que se desvaira.
Orgulho
É o amor que enlouquece.
Sensualismo
É o amor que se envenena.
Finalmente, o ódio, que julgas ser a antítese do amor, não é senão o próprio amor que adoeceu gravemente.
Autor desconhecido
O mestre Jesus disse: não se preocupem com a comida e com a bebida que precisam para viver, nem com a roupa que precisam para vestir, afinal, será que a vida não é mais importante que a comida?
E será que o corpo não é mais importante do que as roupas? Vejam os passarinhos que voam por aí: eles não semeiam, não colhem, nem ajuntam em depósitos. No entanto o pai que está no céu dá de comer a eles, será que vocês não valem muito mais que os passarinhos? Nenhum de vocês pode viver alguns anos mais, por se preocuopar com isso.
Porque vocês estão preocupados com as roupas? vejam como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem fazem roupas para si mesmo, mas eu afirmo que nem mesmo Salomão, sendo tão rico, usava roupas tão bonitas quanto essa flores.
É deus quem veste a erva do campo, que hoje floresce e amnhã desaparece, queimada no forno. então é claro que deus vestirá também vocês que tem uma fé tão pequena. Portanto não fiquem preocupados, dizendo: onde é que vou arrumar comida, bebidas e roupas? Os pagãos estão sempre preocupados com essas coisas. O pai de vocês, que está no céu, sabe que vocês precisam de tudo isso.
Portanto coloquem em primeiro lugar nas suas vidas o reino de Deus e aquilo que Deus quer e ele lhes dará todas as outras coisas. Por isso, não fiquem preocupados com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã trará as suas próprias preocupações, para cada dia basta suas próprias dificuldades.
Autor desconhecido
Pegue um sorriso e doe-o a quem jamais o teve.
Pegue um raio de sol e faça-o voar lá onde reina a noite.
Descubra uma fonte e faça banhar-se quem vive no lodo.
Pegue uma lágrima e ponha-a no rosto de quem jamais chorou.
Pegue a coragem e ponha-a no ânimo de quem não sabe lutar.
Descubra a vida e narre-a a quem não sabe entendê-la.
Pegue a esperança e viva na sua luz.
Pegue a bondade e doe-a a quem não sabe doar.
Descubra o amor e faça-o conhecer ao mundo”
Mahatma Gandhi
“Tenhamos largura nos sorrisos e tempo para amar.
Tenhamos paciência para as coisas demoradas e demora para deleitar as coisas amadas.
Tenhamos recomeços que nos tragam novo fôlego e muito pôr do sol para acalmar nossa pressa.
Que possamos ganhar tempo com o que nos interessa ao invés de gastá-lo com o que não nos importa.
Que saibamos distinguir o essencial do descartável, do supérfluo.
Que a gente perca toda timidez de amar e declarar sempre que preciso (e mesmo quando não houver precisão).
Que aprendamos a agir com consciência, mas nunca deixemos de andar nos rumos do nosso coração.”
Erick Tozzo
O homem, por detrás do balcão olhava a rua de forma distraída. Uma garotinha se aproximou da loja e apertou o narizinho contra o vidro da vitrine.
Os olhos da cor do céu brilharam quando ela viu determinado objeto.
Entrou na loja e pediu para ver o colar de turquesas azuis. É para minha irmã. Pode fazer um pacote bem bonito?
O dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e lhe perguntou: Quanto dinheiro você tem?
Sem hesitar, ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi desfazendo os nós. Colocou-o sobre o balcão e feliz, disse: Isto dá, não dá?
Eram apenas algumas moedas, que ela exibia orgulhosa.
Sabe, eu quero dar este colar azul para a minha irmã mais velha. Desde que morreu nossa mãe, ela cuida da gente e não tem tempo para ela. É seu aniversário e tenho certeza que ela ficará feliz com o colar que é da cor dos olhos dela.
O homem foi para o interior da loja, colocou o colar em um estojo, embrulhou com um vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com uma fita verde.
Tome, leve com cuidado.
Ela saiu feliz, saltitando rua abaixo.
Ainda não acabara o dia quando uma linda jovem de cabelos loiros e longos e maravilhosos olhos azuis, adentrou a loja.
Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho desfeito e perguntou:
Este colar foi comprado aqui?
Sim, senhora.
E quanto custou?
Ah!, falou o homem, o preço de qualquer produto da minha loja é sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o cliente.
A moça continuou: Mas minha irmã tinha somente algumas moedas. O colar é verdadeiro, não é? Ela não teria dinheiro para pagá-lo!
O homem tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fita e devolveu à jovem dizendo: Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar. Ela deu tudo o que tinha.
O silêncio encheu a pequena loja, e duas lágrimas rolaram pelas faces jovens, enquanto suas mãos tomavam o embrulho e ela retornava ao lar, emocionada.
* * *
Verdadeira doação é dar-se por inteiro, sem restrições. Gratidão de quem ama não coloca limites para os gestos de ternura.
E gratidão é sempre manifestação dos Espíritos que têm riqueza de emoções e altruísmo.
Sê sempre grato, mas não espere pelo reconhecimento de ninguém.
A gratidão é dever que não aquece apenas quem a recebe, mas também reconforta quem a oferece.
Redação do Momento Espírita
Eu só peço a Deus
Que a dor não me seja indiferente
Que a morte não me encontre um dia
Solitário sem ter feito o q’eu queria
Eu só peço a Deus
Que a dor não me seja indiferente
Que a morte não me encontre um dia
Solitário sem ter feito o que eu queria
Eu só peço a Deus
Que a injustiça não me seja indiferente
Pois não posso dar a outra face
Se já fui machucada brutalmente
Eu só peço a Deus
Que a guerra não me seja indiferente
É um monstro grande e pisa forte
Toda fome e inocência dessa gente
Eu só peço a Deus
Que a mentira não me seja indiferente
Se um só traidor tem mais poder que um povo
Que este povo não esqueça facilmente
Eu só peço a Deus
Que o futuro não me seja indiferente
Sem ter que fugir desenganando
Pra viver uma cultura diferente
Mahatma Gandhi
Narra um psicólogo que um casal trouxe o filho ao seu consultório. Garoto de quatorze anos, cabeludo, foi descrito pelos pais como um terrível problema. Ele já havia fugido de casa inúmeras vezes, só retornando ao lar por interferência policial.
O relacionamento entre pais e filho era muito ruim. A mãe chorosa disse ao psicólogo que não sabia mais o que fazer. Tudo que ela e o marido podiam, davam ao filho. Ele não tinha do que reclamar. Roupas, carro, dinheiro, viagens. E o comportamento não melhorava.
O terapeuta iniciou uma série de sessões com o adolescente. Depois de algum tempo, conquistou a sua confiança e o jovem contou o seu drama emocional:
Meus pais não ligam para mim. Dão coisas para mim, até o que nem quero. Mas, nunca fazemos alguma coisa juntos. Quando tento falar com meu pai, ele nem me olha. Muito menos me escuta. Já vai perguntando se eu quero mais dinheiro. Minha mãe vive a me criticar o cabelo, o brinco na orelha, mas nunca me ouve.
Estava descoberto o problema. A causa da rebeldia do garoto chamava-se rejeição. Os pais lhe davam coisas materiais mas não se doavam a ele, em momento algum.
Psiquiatras, psicólogos, educadores e religiosos já se posicionaram, oportunamente, dizendo que a melhor atitude pessoal para ajudar alguém em dificuldade, e em especial a juventude, é o domínio da arte de prestar atenção. O que quer dizer, se interessar pela pessoa.
Ouvir como quem deseja mesmo se inteirar do problema. Observar atitudes que estejam a dizer: olhem para mim.
Isso porque toda criatura humana sente necessidade de ser ouvida. A ausência dessa atenção causa muitos problemas psicológicos a crianças, jovens e adultos.
Em verdade, a criança manhosa que fica puxando a saia da mãe ou o braço do pai, o adolescente revoltado, o desordeiro, até um determinado ponto estão gritando: eu quero a atenção de vocês.
E quem de nós não pode ceder alguns minutos para ouvir? Quando Anne Sullivan encontrou a menina Helen Keller, cega, surda e muda, ela parecia em seus seis anos de idade um animal selvagem. Fechada em seu mundo, sem conseguir ser entendida, quando não faziam aquilo que ela queria, dava beliscões, pontapés, mordidas.
Anne Sullivan realizou o milagre dando-lhe atenção. Atenção apoiada em afeição, motivada pelo interesse.
Anos mais tarde, Helen Keller escrevia em suas memórias: “senti passos que se aproximavam. Estirei a mão, e alguém a pegou, fui levantada e segura pelos braços daquela que, vindo para me revelar todas as coisas, viera, acima de tudo, para me querer bem.
Registrem na memória essa relíquia de pensamento: a moeda de ouro da atenção – aprendam a dá-la graciosa e alegremente, que os dividendos hão de voltar, derramando-se em vocês.”
***
Todos os seres humanos têm necessidade de segurança na jornada carnal, cheia de percalços.
Os pais, os educadores, os adultos em geral são modelos para a criança, que os amará, copiando suas atitudes ou os detestará, também incorporando inconscientemente sua maneira de ser.
O carinho na infância, o amor e a ternura, ao lado do respeito à criança são fundamentais para uma vida saudável.
Não esqueçamos que os seres humanos que compõem a nossa sociedade, com seus diversos comportamentos, são a resultante da educação na família e do seu nível de consciência individual.
Autor: momento espírita
Certo dia, um homem chegou em casa e ficou muito irritado com sua filha de três anos. Ela havia apanhado um rolo de papel de presente dourado e literalmente desperdiçado fazendo um embrulho.
Porque o dinheiro andasse curto e o papel fosse muito caro, ele não poupou recriminações para a garotinha, que ficou triste e chorou.
Naquela mesma noite, o pai descobriu num canto da sala, no local onde a família colocara os presentes para serem distribuídos no dia de Natal, um embrulho dourado não muito bem feito.
Na manhã seguinte, logo que despertou, a menininha correu para ele com o embrulho nas mãos, abraçou forte o seu pescoço, encheu seu rosto de beijos e lhe entregou o presente.
Isto é pra você, paizinho! Foi o que ela disse.
Ele se sentiu muito envergonhado com sua furiosa reação do dia anterior. Mas, logo que abriu o embrulho, voltou a explodir. Era uma caixinha vazia.
Gritou para a filha: Você não sabe que quando se dá um presente a alguém, a gente coloca alguma coisa dentro da caixa?
A criança olhou para ele, com os olhos cheios de lágrimas e disse:
Mas, papai, a caixinha não está vazia. Eu soprei muitos beijos dentro dela. Todos para você, papai.
O pai quase morreu de vergonha. Abraçou a menina e suplicou que ela o perdoasse.
Dizem que o homem guardou a caixa dourada ao lado de sua cama por anos. Sempre que se sentia triste, chateado, deprimido, ele tomava da caixa um beijo imaginário e recordava o amor que sua filha havia posto ali.
* * *
De uma forma simples, cada um de nós, humanos, temos recebido uma caixinha dourada, cheia de amor incondicional de nossos pais, de nossos filhos, de nossos irmãos e amigos.
Entretanto, nem sempre nos damos conta. Estamos tão preocupados com o ter, com valores do mundo, que as coisas pequenas não são percebidas por nós.
Assim, a esposa não valoriza o ramalhete de flores do campo que o marido lhe enviou, no dia do aniversário. É que ela esperava ganhar uma valiosa jóia e não aquela insignificância.
O marido nem agradece o fato da esposa, no dia em que comemoram mais um ano de casados, esperá-lo com um jantar simples, a dois, em casa. Ele estava esperando uma comemoração em grande estilo, ruidosa, cercado de amigos e muitos comes e bebes.
Os pais não dão importância para aquele cartão meio amassado que os pequenos trazem da escola, pintado com as mãos de quem apenas ensaia a arte de dominar as tintas e os pincéis nas mãos pequeninas.
Eles estão mais envolvidos com as contas que a escola está cobrando e acreditam que, pelo tanto que lhes custa a mensalidade escolar, os professores deveriam ter lhes enviado um presente de valor.
É, muitos de nós não encontramos os beijos na caixinha dourada. Só vemos a caixinha vazia.
* * *
O amor é feito de pequeninas coisas. Não exige fortunas para se manifestar.
Por vezes, é um ato de renúncia, como a daquele homem que no dia de Natal, em plena guerra, conseguiu apenas uma laranja para a ceia dele e da esposa.
Então a descascou, colocou em um prato, criando uma careta com os gomos bem dispostos e entregou para a esposa, com um beijo e um pedaço de papel escrito: Feliz Natal!
E ficou observando-a comer, com vagar, feliz por ver os olhos dela brilharem e ela se deliciar com a fruta tão rara naqueles dias, naquele local.
Redação do Momento Espírita
Que comece agora.
E que seja permanente essa vontade de ir além daquilo que me espera.
E que eu espero também.
Uma vontade de ser.
Aquela, que nasceu comigo e que me arrasta até a borda pra ver as flores que deixei de rastro pelo caminho.
Que me dê cadência das atitudes na hora de agir.
Que eu saiba puxar lá do fundo do baú, o jeito de sorrir pros nãos da vida.
Que as perdas sejam medidas em milímetros e que todo ganho não possa ser medido por fita métrica nem contado em reais.
Que minha bolsa esteja cheia de papéis coloridos e desenhados à giz de cera pelo anjo que mora comigo.
Que as relações criadas sejam honestamente mantidas e seladas com abraços longos.
Que eu possa também abrir espaço pra cultivar a todo instante as sementes do bem e da felicidade de quem não importa quem seja ou do mal que tenha feito para mim.
Que a vida me ensine a amar cada vez mais, de um jeito mais leve.
Que o respeito comigo mesma seja sempre obedecido com a paz de quem está se encontrando e se conhecendo com um coração maior.
Um encontro com a vontade de paz e o desejo de viver.
Caio Fernando Abreu
Na História dos povos ditos civilizados sempre houve o registro de pessoas oportunistas e, em nossos dias, a realidade não é diferente.
Há criaturas que, além de oportunistas, são também inescrupulosas.
Não é raro, em casos de sequestro, por exemplo, pessoas se aproveitando do momento difícil, por que passam os familiares do sequestrado, para tirar vantagens financeiras da desgraça alheia, dando informações falsas sobre o paradeiro da vítima.
Também em casos de desaparecimento de pessoas, quando se publica um telefone para contato, não faltam os oportunistas tentando golpes baixos e inconvenientes.
Pessoas que dizem ter encontrado documentos e outros objetos perdidos e se aproveitam do fato para extorquir dinheiro, como se não fosse obrigação devolver o que não lhe pertence.
Mas, dentre as pessoas sem escrúpulos, umas há que superam os limites da crueldade. Falamos dos oportunistas da desgraça alheia que surgem num dos mais difíceis momentos da criatura humana, que é a da separação pela morte.
É comum observarmos esses especuladores da dor, principalmente quando a pessoa que partiu é famosa. Isso já ocorreu em várias circunstâncias do gênero e, lamentavelmente, continua ocorrendo.
E o fato se repetiu quando houve a desencarnação de um cantor sertanejo, que fazia parte de uma dupla muito querida da população brasileira.
Poucos dias após o seu desenlace não faltaram pessoas para afirmar, diante das câmeras, sem escrúpulo algum, que estão vendo o morto, que falam com ele, e trazem notícias para os familiares.
Infelizmente, esses falsos videntes encontram espaço na mídia para o intento que desejam.
Não se pensa, em momento algum, na dor dos familiares e amigos, que têm que se submeter ao ridículo de tais ocorrências.
Que a pessoa sai do corpo sem deixar a vida, isso é uma realidade. Mas daí a entrar em contato com os vivos, imediatamente após o desenlace vai grande distância.
Os Espíritos superiores esclarecem que a pessoa que deixa o corpo físico necessita de um tempo, mais ou menos longo, para recuperar-se, no mundo dos Espíritos, conforme seja o seu grau evolutivo.
A grande maioria dos seres que parte diariamente para o mundo espiritual, passa por um período de perturbação, como quem desperta de longo sono.
Geralmente, pessoas que desencarnam vítimas de enfermidades dolorosas são recebidas por familiares e amigos no plano invisível e, não raro, continuam sendo medicadas em hospitais especializados.
Assim sendo, a pessoa que morre não tem a lucidez necessária para comunicar-se imediatamente. A menos que seja um Espírito muito desenvolvido, como foi o caso de Jesus, que apareceu quase imediatamente após a Sua morte.
É importante que atentemos para esse aspecto e não nos deixemos enredar por pessoas sem escrúpulos que desejam autopromover-se sem se preocuparem com a dor do próximo.
Quando o ser que partiu estiver em condições de manifestar-se e Deus o permitir, ele virá espontaneamente, pois o telefone chama sempre de lá para cá, e nunca ao inverso.
* * *
Os seres humanos partem, diariamente, aos milhares, para o mundo espiritual.
Assim, não podemos esperar que todos mandem notícias para os que ficaram, pois isso seria impossível.
O bom senso diz que devemos aprender com as várias mensagens ditadas, que constam de livros e mais livros, e não esperar, de forma egoísta, que recebamos uma mensagem particular para depois crer.
Pensemos nisso!
Redação do Momento Espírita.
Você já se perguntou, alguma vez, porque certas pessoas cometem crimes ou outros delitos contra si ou contra terceiros?
Talvez a resposta da maioria seria a de que essas pessoas são delinqüentes. Isso é verdade, mas por que se tornaram delinqüentes?
Tomemos como exemplo esses delinqüentes infantis e juvenis, que perambulam pelas ruas e cometem pequenos furtos contra os cidadãos.
Imaginemos que eles tivessem um lar decente, uma mãe amorosa que os acariciasse e educasse. Tivessem um pai equilibrado, empregado, com salário digno, que lhe permitisse sustentar a família com honradez.
Em última análise, se houvesse amor, eles não estariam pelas ruas, perambulando sem rumo.
Quando uma pessoa, num ato de desespero, põe fim à própria vida, é porque faltou o tempero do verdadeiro amor para envolver suas horas.
Se houvesse amor no lar desses “homens-bomba”, que são usados como explosivos, atirando-se para a morte num ato insano de autodestruição, com certeza não o fariam.
Se tivessem uma mãe ou esposa que os amasse verdadeiramente, envolvendo-os em carícias de afeto e compreensão, não fariam o que fazem.
Se em seu lar deixassem olhares carinhosos de filhos a lhes perguntar: “Papai, quando você volta? Não demore! Vou esperar você com saudades. Volte logo, papai!” – certamente ficariam longe do terrorismo.
Se houvesse mais amor na face da Terra, tudo seria diferente. O amor é antídoto eficaz contra todo tipo de violência.
Quando o amor adoece, o desespero se instala nos corações.
As explosões de ódios, de vinganças cegas, são resultados de um amor enfermo, pois não se pode odiar alguém que não se conhece.
Só pode haver traição por parte de alguém em quem foi depositada confiança plena.
Ah! Se houvesse amor…
Se houvesse amor não haveria crimes hediondos, nem guerra, nem fome, nem misérias, nem outra violência qualquer.
Se houvesse amor, não faltaria o necessário a nenhum ser humano, porque o amor fraternal não permitiria.
Se houvesse amor não haveria desemprego, nem subemprego, porque só o amor é capaz de desarmar o egoísmo, esse verdugo cruel que alimenta a ganância, a prepotência, o desejo desenfreado de posses materiais.
Ah! Se houvesse amor… Esse sentimento adormecido no íntimo de muitas criaturas…
Um dia, um homem chamado Jesus ensinou que o amor é a chave da felicidade. Resumiu toda a Lei e os profetas na máxima: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo com a si mesmo”.
Mas, infelizmente muitos de nós, que nos dizemos cristãos, temos esquecido esse ensinamento.
Muitos de nós, que nos declaramos seguidores do Cristo, estamos alimentando as grandes guerras com nossas guerras familiares e nosso terrorismo particular e ainda com a nossa beligerância social.
Ah! Se houvesse amor…
Se o amor fosse uma realidade em nosso Mundo, seguramente aqui habitaria a paz.
* * *
O amor é de essência divina e todos nós, do primeiro ao último, temos, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado.
Por isso, amemos e felicitemo-nos, colocando na estrada do amor sinais de luz, a fim de que nunca mais haja sombra por onde o amor tenha transitado a derramar sua invencível claridade.
Redação do Momento Espírita
Senhor se no mundo que me cerca eu não puder enxugar uma lágrima
Não conseguir dizer uma palavra de conforto
Fazer alguém sorrir de verdade
Oh Deus, se eu não souber ser justo humilde atencioso e promotor da esperança na terra
Se não puder lutar contra as injustiças
Agir com dignidade
Deixar de me irritar com as pequenas coisas
Compreender que os outros também têm suas limitações
Senhor se eu não souber aceitar a tua vontade acima da minha própria vontade
Então, não permita que eu condene as guerras e ore pela paz
Não aceita a oferta que eu te oferecer
Nem escute os meus constantes pedidos de socorro
Mas quando vier te pedir perdão
Oh Deus, perdoa-me por inteiro e lava meu coração no sangue da nova e eterna aliança contigo por meio de Jesus teu filho amado
Ilumina a minha inteligência e aminha vontade, para que eu possa viver na tua presença todas as horas do dia e todos os dias da vida.
Amém
Autor desconhecido
Certa vez, numa terra distante, a dona de uma fábrica de lápis decidiu reunir todos os lápis para uma última conversa, antes que estes fossem enviados ao mundo.
– Existem cinco coisas importantes que vocês precisam saber antes de seguir seus destinos. Lembrem-se sempre desses conselhos e sempre serão os melhores lápis que poderão ser.
1º Vocês poderão fazer grandes coisas, mas somente se permitirem-se estar seguros nas mãos de alguém.
2º Vocês experimentaram um doloroso processo, sempre que forem apontados, mas precisarão passar por isso se quiserem se tornar lápis melhores.
3º Vocês terão o dom de corrigir qualquer mal entendido que porventura ocasionarem.
4º O mais valioso de vocês estará sempre do lado de dentro.
5º Não importa a posição em que estejam, vocês deverão continuar a escrever sempre, deixando uma marca clara e legível,mesmo que a situação seja difícil.
Todos os lápis entenderam o propósito da sua fabricante. Então entraram em suas respectivas caixas, prometendo colocar em prática tudo o que ouviram.
Agora, procure se ver no lugar de um desses lápis.
Tente nunca se esquecer dos conselhos dados, para assim se tornar um ser humano melhor.
Será capaz de grandes realizações, mas somente se deixar-se sustentar pelas mãos de Deus, permitindo que outras pessoas se aproximem para partilhar de suas qualidades.
De tempos em tempos, passará por sofrimentos profundos ao enfrentar os vários problemas da vida. Mas tudo isso será necessário para o seu fortalecimento.
Será capaz de corrigir as falhas que certamente cometerá, e, assim, crescerá com elas.
Lembre-se: o mais importante é aquilo que carrega dentro de você.
Por isso, deixe sua marca por onde andar. Não importa a situação – se boa ou ruim –, sirva a Deus em tudo.
Compreender e ter em mente esses conselhos permitirá viver com significado no coração e na relação diária com Deus.
Porque todos somos como lápis, feitos pelo mesmo Criador, com um único e especial propósito: o de realizar grandes obras.
Autor desconhecido