Como é horrível a ideia do nada! Quanto deve se lamentar aqueles que creem que a voz do amigo que chora seu amigo se perde no vazio e não encontra nenhum eco para lhe responder! Jamais conheceram as puras e santas afeições, aqueles que pensam que tudo morre com o corpo; que o gênio que iluminou o mundo com sua vasta inteligência é um jogo da matéria que se extingue para sempre, como um sopro; que do ser mais querido, de um pai, de uma mãe ou de um filho adorado, não resta senão um pouco de pó que o tempo dissipa para sempre!”
(Allan Kardec)
A morte não é nada.
Eu apenas passei para o outro lado:
É como se estivesse escondido no quarto ao lado.
Eu sou sempre eu, e tu és sempre tu.
O que éramos antes um para o outro ainda somos.
Liga-me com o nome que você sempre me deu, que te é familiar; Fala-me da mesma forma carinhosa que tens usado sempre.
Não mude teu tom de voz, não assuma um ar solene ou triste.
Continua a rir daquilo que nos fazia rir, Daquelas pequenas coisas que tanto gostávamos, quando estávamos juntos.
Reza, sorri, pensa em mim!
Que o meu nome seja sempre uma palavra familiar…
Diga-o sem o mínimo traço de sombra ou de tristeza.
A nossa vida conserva todo o significado que sempre teve:
É a mesma de antes, há uma continuidade que não se quebra.
Por que eu deveria estar fora dos teus pensamentos e da tua mente, apenas porque estou fora da tua vista?
Não estou longe, estou do outro lado, na mesma esquina.
Fica tranquilo, está tudo bem.
Vou levar o meu coração,
Daí acharás a ternura purificada.
Seca as tuas lágrimas e se me amas, não chores mais, o teu sorriso é a minha paz”
(Henry Scott Holland)